PE: maior taxa de desocupação de todo o país Segundo dados da PNAD Contínua Trimestral divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, a taxa do 3º trimestre deste ano chegou a 10,5% no estado

Publicação: 23/11/2024 03:00

Estimada em 492 mil pessoas, a taxa de desocupação em Pernambuco no 3° trimestre de 2024 ficou em 10,5%, redução de 2,7% em relação ao mesmo trimestre de 2023, o que representa -99 mil pessoas desocupadas no estado. A variação em relação ao trimestre anterior foi -7,2%.

Com a maior taxa de desocupação do país, Pernambuco figura bem acima da média nacional (6,4%) e do Nordeste (9,7%). Esta é a menor taxa de desocupação de Pernambuco desde o 4º trimestre de 2015, quando a desocupação havia ficado em 11,1%.  

A população ocupada estimada em 3.882.000 pessoas, aumentou em 235 mil pessoas, 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior a variação foi 2,9%. No 3° trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 25,9%.

A taxa de informalidade das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência para Pernambuco foi de 50,0%. Não houve variação significativa em relação ao trimestre anterior. Esse percentual é o terceiro menor do Nordeste.

A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (Sedepe) destacou que o resultado da pesquisa conclui que Pernambuco apresentou a taxa de desocupação mais baixa dos últimos nove anos. “Estamos entre os sete estados do Brasil que diminuíram a taxa de desemprego neste terceiro trimestre de 2024, e somos o terceiro Estado do país que mais reduziu essa taxa no último ano. Vamos continuar nos empenhando para que as pessoas tenham, cada vez mais, oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo”, disse Amanda, a Secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco.  

A Sedepe ainda acrescentou que entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, o aumento foi de 108 mil pernambucanos ocupados. Assim, o Estado totaliza 3 milhões e 882 mil cidadãos com trabalho formal ou informal, sendo o maior número para o estado já registrado pela pesquisa.