Os cortes de gastos e ajustes fiscais anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gerou uma série de expectativas entre políticos, economistas e na própria população brasileira. Afinal de contas, estão em jogo taxação maior a quem ganha mais de R$ 50 mil, isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, mudanças em aposentadorias de militares, entre outras medidas que visam atingir uma economia de R$ 70 bilhões até 2026. Haddad, recebeu a garantia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que a Casa se empenhará para o projeto do Governo Lula ser votado em dezembro. O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL) também se comprometeu em acelerar o trâmite. Apesar do atraso na liberação do restante das emendas parlamentares - prazo termina amanhã - não deve haver entrave no debate sobre o projeto. Deputados e senadores aguardam por esse atendimento às suas bases eleitorais. A oposição vem falando em discutir com mais profundidade os cortes e as medidas que atingem mais diretamente os brasileiros. Já alguns economistas observam que o projeto não trará a economia esperada porque os custos continuam subindo. Consequentemente, a meta fiscal pretendida pelo Palácio do Planalto corre o risco de não ser alcançada. O ministro Fernando Haddad, contudo, se mostra confiante e dá a sua justificativa: “Essa reforma não visa nem aumentar e nem diminuir a arrecadação. O que buscamos é eficiência e justiça tributária”.
 
Deputada cobra cuidados
A deputada Dani Portela (Psol) está em Brasília participando da Jornada de Mulheres do Instituto E Se Fosse Você e aproveita para tratar da implementação da Política Nacional de Cuidados. Ontem esteve com a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Cida Gonçalves. Hoje estará com a secretária Nacional de Cuidados e Família, Laís Abramo.
 
Impacto social
De acordo com Dani Portela, a Política Nacional de Cuidados impacta diretamente na vida de mulheres. “Sobretudo as negras, que são a maioria das pessoas responsáveis pelos cuidados de familiares e pessoas com deficiência”, ressalta a deputada estadual.
 
Vice pau de arara
Mesmo na iminência de ser preso sob acusação de articular um golpe, Jair Bolsonaro (PL) se mostra confiante em concorrer à Presidência da República em 2026. Sobre quem seria o candidato a vice-presidente disse que “talvez um nordestino, um pau de arara, um cabra da peste”.
 
Dinheiro tem, avisa secretário
O secretário estadual da Fazenda, Wilson de Paula, garante que todo o orçamento de Pernambuco para 2025 está devidamente planejado. Avisou, durante entrevista na Rádio Folha, que vai cobrar a execução de projetos, ações e obras aos colegas de secretariado que não empurrarem o pé no acelerador, como deseja a governadora Raquel Lyra (PSDB).