por Ricardo Dantas Barreto
diariopolitico@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 22/07/2025 03:00
Os prefeitos pernambucanos receberam o Selo da Transparência concedido pelo MPPE) porque informaram quanto pagaram de cachê aos artistas nos festejos juninos deste ano. Porém, o procurador-geral de Justiça, José Paulo Cavalcanti Xavier Filho, deixou claro de que o certificado não significa atestado de idoneidade. Segundo ele, é um reconhecimento à iniciativa dos gestores por exporem cachês que chegaram a R$ 1,2 milhão. Questionado se os gastos poderão ser analisados conforme a realidade financeira dos municípios, José Paulo disse: “A defesa do patrimônio é realizada pelas Promotorias de Justiça de cada localidade. Então, os dados são lançados no painel. Eles não são avaliados naquele primeiro momento, no que diz respeito à prestação de contas dos recursos aplicados. Cada Promotoria de Justiça faz esse processo de avaliação e, eventualmente, vislumbrando alguma improbidade no que diz respeito à aplicação desses recursos ou ao elevado valor sem nenhuma razão para tanto em relação ao de um município para o outro, se adota as medidas necessárias”. O chefe do MPPE também fez um alerta à presença de políticos nos palcos. “O Ministério Público pode agir de ofício ou provocado por qualquer cidadão ou entidade no que diz respeito ao evento, ao abuso por parte de gestores nas festividades através da utilização do palco, de falas ou de auto promoção. O MPPE é intransigente no que diz respeito aos princípios condicionais que zelam pela gestão pública”, avisou José Paulo Xavier.
Ex-prefeito representou Goiana
Na entrega do Selo da Transparência do MPPE aos municípios que informaram os gastos com cachês nas festas juninas, quem representou Goiana foi o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Batista (Avante). No período dos festejos, ele era o prefeito interino e Goiana registrou o terceiro maior gasto: R$ 17,8 milhões. Marcílio Régio (PP) assumiu a prefeitura em julho.
Nem carro de som
O prefeito Luciano Torres (PSB) gastou pouco mais de R$ 73 mil no São João de Ingazeira. Ele disse que só pediu ao Governo do Estado um carro de som para Exposição de Caprinos, que fez parte do calendário junino. Mas foi informado que não teria o veículo, no dia que o evento começou.
Noronha conectada
O administrador de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira, quer deixar a Ilha conectada, até o fim do ano. Serão instalados totens amplificadores de sinais para celular em locais públicos, paradas e até dentro dos ônibus. Também promete Wi-Fi em prédios públicos e principais praças.
TCE vai ouvir os gestores
O TCE fará em setembro a primeira incursão do programa Fala, Gestor. O presidente Valdecir Pascoal diz que equipes de auditores irão ouvir as demandas e dificuldades dos prefeitos. Acredita que dessa forma o TCE poderá contribuir com a redução de problemas nas gestões.
Ex-prefeito representou Goiana
Na entrega do Selo da Transparência do MPPE aos municípios que informaram os gastos com cachês nas festas juninas, quem representou Goiana foi o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Batista (Avante). No período dos festejos, ele era o prefeito interino e Goiana registrou o terceiro maior gasto: R$ 17,8 milhões. Marcílio Régio (PP) assumiu a prefeitura em julho.
Nem carro de som
O prefeito Luciano Torres (PSB) gastou pouco mais de R$ 73 mil no São João de Ingazeira. Ele disse que só pediu ao Governo do Estado um carro de som para Exposição de Caprinos, que fez parte do calendário junino. Mas foi informado que não teria o veículo, no dia que o evento começou.
Noronha conectada
O administrador de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira, quer deixar a Ilha conectada, até o fim do ano. Serão instalados totens amplificadores de sinais para celular em locais públicos, paradas e até dentro dos ônibus. Também promete Wi-Fi em prédios públicos e principais praças.
TCE vai ouvir os gestores
O TCE fará em setembro a primeira incursão do programa Fala, Gestor. O presidente Valdecir Pascoal diz que equipes de auditores irão ouvir as demandas e dificuldades dos prefeitos. Acredita que dessa forma o TCE poderá contribuir com a redução de problemas nas gestões.