Adelmo Lucena
Publicação: 23/11/2024 03:00
Após um incidente envolvendo uma turista de 46 anos, que foi mordida por um tubarão-lixa, na terça-feira, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Fernando de Noronha está reforçando ações de fiscalização para coibir práticas ilegais que ameaçam a segurança de moradores e visitantes e a integridade ambiental do arquipélago.
Entre as ações promovidas pelo Instituto estão as rondas diárias com operações aquáticas para impedir que os turistas alimentem tubarões e incomodem os animais que vivem no arquipélago, que são proibidos pelo Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA).
Segundo Mário Douglas Fortini, coordenador da Área Temática de Proteção do ICMBio, o incidente destaca os riscos da interação imprópria com a fauna marinha.
“O incidente que aconteceu com o tubarão-lixa é considerado fora do ideal. A gente sempre recomenda que os mergulhos sejam feitos com guias e ela [a turista] não tinha guia. Embora não seja obrigatório, é extremamente recomendável. Uma outra coisa é que por estar sem máscara, ela esbarrou no tubarão e isso é algo absolutamente inadequado”, comenta Mário Douglas Fortini em entrevista ao Diario de Pernambuco.
Uma das principais preocupações é a prática conhecida como “ceva”, que consiste em alimentar tubarões para atraí-los até o turista. Apesar de recorrentes denúncias, a fiscalização enfrenta dificuldades para flagrar o ato, já que as embarcações param a atividade ao avistar os fiscais.
“Ainda não conseguimos flagrar a prática. Além disso, as denúncias recebidas até agora não identificaram claramente os responsáveis nem registraram o momento da alimentação”, explica Fortini.
Segundo o ICMBio, é proibido alimentar animais silvestres e as multas para quem comete este ato infracional variam entre R$ 500 e R$ 10.000. Além disso, o Plano de Manejo da APA de Fernando de Noronha proíbe essa prática em toda a Unidade de Conservação, incluindo o descarte de alimentos no mar.
Para intensificar a fiscalização, o ICMBio pretende reforçar a presença de autoridades nas áreas críticas e realizar reuniões com representantes do setor turístico.“É importante que todos os que vivem na Ilha ajudem a evitar que práticas ilegais aconteçam. A conservação da biodiversidade depende do esforço conjunto de moradores, turistas e autoridades”, concluiu o coordenador de Proteção do ICMBio de Fernando de Noronha, Mário Douglas Fortini.
Entre as ações promovidas pelo Instituto estão as rondas diárias com operações aquáticas para impedir que os turistas alimentem tubarões e incomodem os animais que vivem no arquipélago, que são proibidos pelo Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA).
Segundo Mário Douglas Fortini, coordenador da Área Temática de Proteção do ICMBio, o incidente destaca os riscos da interação imprópria com a fauna marinha.
“O incidente que aconteceu com o tubarão-lixa é considerado fora do ideal. A gente sempre recomenda que os mergulhos sejam feitos com guias e ela [a turista] não tinha guia. Embora não seja obrigatório, é extremamente recomendável. Uma outra coisa é que por estar sem máscara, ela esbarrou no tubarão e isso é algo absolutamente inadequado”, comenta Mário Douglas Fortini em entrevista ao Diario de Pernambuco.
Uma das principais preocupações é a prática conhecida como “ceva”, que consiste em alimentar tubarões para atraí-los até o turista. Apesar de recorrentes denúncias, a fiscalização enfrenta dificuldades para flagrar o ato, já que as embarcações param a atividade ao avistar os fiscais.
“Ainda não conseguimos flagrar a prática. Além disso, as denúncias recebidas até agora não identificaram claramente os responsáveis nem registraram o momento da alimentação”, explica Fortini.
Segundo o ICMBio, é proibido alimentar animais silvestres e as multas para quem comete este ato infracional variam entre R$ 500 e R$ 10.000. Além disso, o Plano de Manejo da APA de Fernando de Noronha proíbe essa prática em toda a Unidade de Conservação, incluindo o descarte de alimentos no mar.
Para intensificar a fiscalização, o ICMBio pretende reforçar a presença de autoridades nas áreas críticas e realizar reuniões com representantes do setor turístico.“É importante que todos os que vivem na Ilha ajudem a evitar que práticas ilegais aconteçam. A conservação da biodiversidade depende do esforço conjunto de moradores, turistas e autoridades”, concluiu o coordenador de Proteção do ICMBio de Fernando de Noronha, Mário Douglas Fortini.