Hollywood e o domínio das continuações Hollywood apostou em sequências e os resultados penderam para os dois lados, como o sucesso de Duna: Parte 2 e o fracasso de Coringa: Delírio a Dois

Publicação: 21/12/2024 03:00

No cinema norte-americano, havia uma expectativa negativa na balança da indústria em relação a 2023 %u2013 e o que imperou comercialmente foram as continuações. Divertida mente 2 superou todas as projeções e se tornou a maior bilheteria do ano, com mais de 1,6 bilhão de dólares mundiais, com Deadpool & Wolverine logo atrás no ranking global, com cerca de 1,3 bilhão, tirando o MCU da baixa recente. E para além do filme da Pixar, as sequências das animações estabelecidas se provaram garantias para os estúdios, como Kung Fu Panda 4, Meu malvado favorito 4 e Moana 2.

Não passou despercebido, porém, o declínio das demais adaptações de HQ, com a má recepção de Madame Teia, Venom: A última rodada e Kraven, o caçador, da Sony/Marvel, e o fracasso histórico de Coringa: Delírio a dois, da Warner/DC.

Nesse deserto criativo, o evento de destaque do ano foi o sucesso de Duna: Parte 2, que encerra a ambiciosa adaptação do primeiro livro da saga de ficção científica e pavimenta o caminho do terceiro capítulo.

Apesar de também aclamado, Furiosa: Uma saga Mad Max gerou prejuízo nos cinemas. O lançamento simultâneo do épico Gladiador II e do musical Wicked foi tentativa de um novo "Barbenheimer", grande evento cultural do ano passado, mas apenas o segundo se tornou de fato fenômeno nos Estados Unidos.

Algumas produções originais com grandes nomes se destacaram no mar de franquias, como é o caso de, Rivais, de Luca Guadagnino.

Incisivo e contemporâneo, o thriller de ação Guerra civil, de Alex Garland e com Wagner Moura, provocou uma reação calorosa, sobretudo em ano eleitoral.