Publicação: 03/05/2018 09:00
Na tarde de 6 de março de 1817, no bairro de Santo Antônio, o capitão José de Barros Lima, apelidado de Leão Coroado, adiantou uma revolução que estava prevista para acontecer apenas um mês depois. O feito foi ousado. A golpes de espada, matou o valente brigadeiro português Manoel Barbosa, que lutava contra a independência do Brasil. O povo deu forças ao movimento que se tornou o primeiro governo livre do país.
A espada usada pelo herói está exposta no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, onde, há 50 anos, o historiador Paulo Santos, na época um estudante de sete anos, despertou seu interesse pela Insurreição Pernambucana. Após anos de pesquisa e dois livros publicados (A noiva da revolução e O general das massas), o escritor se aventurou no universo da literatura infantil, levantando a mesma bandeira dos seus trabalhos anteriores.
“A história de Pernambuco é ignorada pela maioria das pessoas. Pouco se estuda nas escolas, existe pouco conteúdo paradidático ou que realmente desperte um interesse pelo assunto”, lamenta Paulo, também autor da série de reportagens Pernambuco: história e personagens, publicada pelo Diario nas comemorações do bicentenário do movimento revolucionário.
A série de livros infantis lançados pela Editora Cubzac começa a contar, por etapas, as lutas e conquistas pernambucanas. Para aproximar a história ao pequeno leitor, o autor narra os primeiros cem anos de Pernambuco colonial, por exemplo, a partir da perspectiva de uma criança. Em todos os livros, um protagonista mirim foi criado para interagir de alguma forma com os eventos e seus reais personagens.
Os primeiros livros lançados são Joaninha no Arraial do Bom Jesus, Piet no Brasil holandês, Jorginho na Restauração Pernambucana e Belinha na Revolução de 1817. Paulo ainda pretende lançar outros que abordem os enredos do Quilombo dos Palmares, Guerra dos Mascates, Convenção de Beberibe, Confederação do Equador e Revolução Praieira.
A Revolução de 1817 ganhou mais visibilidade com os eventos promovidos no ano passado, pelos 200 anos. O feriado do dia 6 de março, Data Magna de Pernambuco, também gerou debate em torno da história do estado. “Dificilmente, em Minas Gerais, alguém não conhece Tiradentes, mas em Pernambuco muita gente não sabe quem foram Cruz Cabugá ou Gervásio Pires”, reflete.
A espada usada pelo herói está exposta no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, onde, há 50 anos, o historiador Paulo Santos, na época um estudante de sete anos, despertou seu interesse pela Insurreição Pernambucana. Após anos de pesquisa e dois livros publicados (A noiva da revolução e O general das massas), o escritor se aventurou no universo da literatura infantil, levantando a mesma bandeira dos seus trabalhos anteriores.
“A história de Pernambuco é ignorada pela maioria das pessoas. Pouco se estuda nas escolas, existe pouco conteúdo paradidático ou que realmente desperte um interesse pelo assunto”, lamenta Paulo, também autor da série de reportagens Pernambuco: história e personagens, publicada pelo Diario nas comemorações do bicentenário do movimento revolucionário.
A série de livros infantis lançados pela Editora Cubzac começa a contar, por etapas, as lutas e conquistas pernambucanas. Para aproximar a história ao pequeno leitor, o autor narra os primeiros cem anos de Pernambuco colonial, por exemplo, a partir da perspectiva de uma criança. Em todos os livros, um protagonista mirim foi criado para interagir de alguma forma com os eventos e seus reais personagens.
Os primeiros livros lançados são Joaninha no Arraial do Bom Jesus, Piet no Brasil holandês, Jorginho na Restauração Pernambucana e Belinha na Revolução de 1817. Paulo ainda pretende lançar outros que abordem os enredos do Quilombo dos Palmares, Guerra dos Mascates, Convenção de Beberibe, Confederação do Equador e Revolução Praieira.
A Revolução de 1817 ganhou mais visibilidade com os eventos promovidos no ano passado, pelos 200 anos. O feriado do dia 6 de março, Data Magna de Pernambuco, também gerou debate em torno da história do estado. “Dificilmente, em Minas Gerais, alguém não conhece Tiradentes, mas em Pernambuco muita gente não sabe quem foram Cruz Cabugá ou Gervásio Pires”, reflete.