Publicação: 21/06/2015 03:00
A economia de Governador Valadares, com cerca de 300 mil habitantes, não é a única a surfar nas ondas dos valadólares: a remessa da moeda norte-americana também garante empregos e renda em dezenas de cidades de pequeno porte do Vale do Rio Doce. A população de muitas delas ficou menor, nas últimas semanas, em razão da disparada do dólar no acumulado deste ano.
“Tem muita gente indo para os Estados Unidos”, esclareceu Luiz Henrique Ribeiro da Silva, de 20 anos. Ele próprio embarca esta semana para Boston. “Será a primeira vez que pisarei nos Estados Unidos. Fiz o acerto no emprego – eu cuidava de gado – e vendi até o aparelho de telefone celular. Vou trabalhar na marmoraria de um tio”, acrescentou o jovem.
Luiz não domina o idioma de Barack Obama, mas avalia que isso não será entrave ao seu crescimento profissional. “Na hora do aperto, a gente aprende a falar tudo. Tenho vontade de crescer na vida, de ser dono do meu próprio negócio”, justifica o rapaz, que já se despediu de muitos amigos e parentes de Fernandes Tourinho, uma pacata cidade cercada por montanhas e com aproximadamente 3,2 mil moradores.
No período em que esteve por lá, Eneidson comprou uma BMW. “Paguei US$ 50 mil. Aqui ela vale muito mais, por causa dos impostos”, ressalta.
A alta do dólar favorece a renda de quem pensa em passear e fazer bicos nos Estados Unidos, como dona Francisca Pereira, de 67 anos e que recebe um salário mínimo de aposentadoria. “Vou vender salgados. Acredito que vá ganhar três vezes mais lá.”
“Tem muita gente indo para os Estados Unidos”, esclareceu Luiz Henrique Ribeiro da Silva, de 20 anos. Ele próprio embarca esta semana para Boston. “Será a primeira vez que pisarei nos Estados Unidos. Fiz o acerto no emprego – eu cuidava de gado – e vendi até o aparelho de telefone celular. Vou trabalhar na marmoraria de um tio”, acrescentou o jovem.
Luiz não domina o idioma de Barack Obama, mas avalia que isso não será entrave ao seu crescimento profissional. “Na hora do aperto, a gente aprende a falar tudo. Tenho vontade de crescer na vida, de ser dono do meu próprio negócio”, justifica o rapaz, que já se despediu de muitos amigos e parentes de Fernandes Tourinho, uma pacata cidade cercada por montanhas e com aproximadamente 3,2 mil moradores.
No período em que esteve por lá, Eneidson comprou uma BMW. “Paguei US$ 50 mil. Aqui ela vale muito mais, por causa dos impostos”, ressalta.
A alta do dólar favorece a renda de quem pensa em passear e fazer bicos nos Estados Unidos, como dona Francisca Pereira, de 67 anos e que recebe um salário mínimo de aposentadoria. “Vou vender salgados. Acredito que vá ganhar três vezes mais lá.”