Publicação: 06/02/2017 03:00
Escolas de Pernambuco também irão participar |
Na avaliação do coordenador nacional da OBA, o físico João Batista Garcia Canalle, 2017 é um ano especial. “Não é todo dia que uma olimpíada científica faz 20 anos de existência no Brasil, sem interrupções”. Canalle admitiu, porém, que, com a situação de dificuldades econômicas por que passa o país, com redução de verbas destinadas a instituições científicas, as perspectivas não são muito animadoras no objetivo de ultrapassar um milhão de alunos inscritos este ano, pela falta de recursos para divulgação.
“Por outro lado, a gente está mantendo a animação, fazendo divulgação pela mídia, para tentar envolver mais escolas e manter, pelo menos, 800 mil alunos por ano, que é a nossa média há quase dez anos”, disse. A cada ano, são distribuídas cerca de 40 mil medalhas. Na edição de 2016, a olimpíada teve a participação de 744.107 estudantes de 7.915 escolas de todos os estados do Brasil, além do Distrito Federal.
Os melhores classificados representarão o país na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2018. Os participantes concorrem ainda a vagas nas Jornadas Espaciais que ocorrem em São José dos Campos (SP).
O coordenador sublinhou a importância da astronomia e da astronáutica para os jovens dos ensinos fundamental e médio, principalmente no que diz respeito à consciência sobre o Universo. (Agência Brasil)