Insumos para a CoronaVac a caminho Por meio de suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o envio de matéria-prima por parte da China para a produção da vacina

Publicação: 26/01/2021 03:00

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde de ontem que a China enviará ao Brasil 5.400 litros de insumo para produção da vacina CoronaVac. A declaração ocorreu por meio das redes sociais.

“A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5.400 litros de insumos para a vacina CoronaVac foi aprovada. Já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias”, escreveu o mandatário.

Segundo Bolsonaro, os insumos da vacina AstraZeneca que estão com liberação prometida também estão sendo acelerados. Por fim, o presidente agradeceu ao governo chinês e aos ministros do governo, Ernesto Araújo, Eduardo Pazuello e Tereza Cristina.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, respondeu Bolsonaro e falou em união e solidariedade no combate a Covid-19. “A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia”, publicou.

O anúncio por parte do presidente Bolsonaro ocorreu horas depois do governador do estado de São Paulo, João Doria, ter anunciado nova remessa de ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Durante coletiva ontem, ele o paulista afirmou que irá se encontrar virtualmente com Wanming hoje para definir o calendário da nova remessa e a quantidade de doses que o Instituto Butantan conseguirá disponibilizar a partir da entrega. A resposta, segundo o tucano, será dada logo após a reunião que, segundo Doria, será “bastante conclusiva”.

Por sua vez, o governo paulista divulgou ontem uma nota negando a participação do governo federal na liberação dos insumos para a produção de 5 milhões de doses da CoronaVac.

Fiocruz

Sem o recebimento do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para finalizar a produção de doses da vacina OxfordAstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) negocia o envio de vacinas prontas, com o objetivo de não atrasar as entregas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).  (Correio Braziliense)