Publicação: 06/12/2023 03:00
Parte dos peixes e mariscos sempre presentes no prato dos moradores de Maceió tendem a sumir. Tainha, bagre, mandim, camurim, mororó, sururu, maçunim, siri e caranguejo, que habitam a Lagoa Mundaú, correm risco de não serem mais pescados, ao menos por um tempo.
Na última sexta-feira (1º), a Capitania dos Portos proibiu o tráfego de embarcações em grande parte da lagoa devido aos riscos de desabamento da mina nº 18 de exploração de sal-gema pela petroquímica Braskem. Desde o começo da crise, iniciada em 2018, é a primeira vez que as atividades de pesca são proibidas. A situação trouxe desespero para ao menos 500 pescadores da região, que já vinham sofrendo com a assoreamento da lagoa e a poluição.
“Devido ao medo desse afundamento, a capitania botou uma nota impedindo de circular ali, naquela área. Mas ali a gente não circula, a gente trabalha. É diferente de interditar uma via. E a gente não, não pode interditar onde é trabalho”, diz Mauro Santos, presidente da Colônia de Pescadores da Zona 4. (Abr)
Na última sexta-feira (1º), a Capitania dos Portos proibiu o tráfego de embarcações em grande parte da lagoa devido aos riscos de desabamento da mina nº 18 de exploração de sal-gema pela petroquímica Braskem. Desde o começo da crise, iniciada em 2018, é a primeira vez que as atividades de pesca são proibidas. A situação trouxe desespero para ao menos 500 pescadores da região, que já vinham sofrendo com a assoreamento da lagoa e a poluição.
“Devido ao medo desse afundamento, a capitania botou uma nota impedindo de circular ali, naquela área. Mas ali a gente não circula, a gente trabalha. É diferente de interditar uma via. E a gente não, não pode interditar onde é trabalho”, diz Mauro Santos, presidente da Colônia de Pescadores da Zona 4. (Abr)
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