Força-tarefa para ajudar na reconstrução gaúcha
Banco do Brics anunciou R$ 5 bi para o RS e o governo nomeou o ministro Paulo Pimenta como a autoridade federal à frente da restauração do estado
Publicação: 15/05/2024 03:00
A água começa a baixar em algumas partes do Rio Grande do Sul, evidenciando os estragos da catástrofe climática na região, que receberá uma ajuda de mais R$ 5 bilhões do banco do grupo Brics, comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff. A tragédia de dimensões sem precedentes já deixou pelo menos 149 mortos e 124 desaparecidos, segundo o último balanço da Defesa Civil. O Governo Federal anunciou que o ministro da da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, vai assumir o cargo de ministro extraordinário que atuará na articulação para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Mais de 617 mil pessoas foram retiradas de seus lares pelas inundações e quase 80 mil delas estão em abrigos, informaram as autoridades. Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos.
Os últimos dados do Serviço Geológico do Brasil mostram que cinco dos oito principais rios e lagos do estado ainda estão acima da cota de inundação.
No município de Lajeado, de aproximadamente 85 mil habitantes e fortemente impactado pela cheia do rio Taquari, os destroços são abundantes no meio da lama em áreas residenciais arrasadas pela corrente de água e deslizamentos. A destruição deixa o estado de luto, que deverá reconstruir boa parte de sua infraestrutura. Como em Canoas, perto da capital Porto Alegre, onde uma rodovia está completamente submersa.
O caos se agravou depois de novos alagamentos causados por chuvas intensas nos últimos dias. O rio Guaíba, em Porto Alegre, voltou a níveis históricos e, ontem, chegava a 5,21 metros. As previsões para o restante da semana antecipam quedas significativas da temperatura, segundo o Inmet.
Lula, cujo governo prometeu R$ 50 bilhões em ajuda, viaja hoje pela terceira vez à região da catástrofe. A oficialização de Paulo Pimenta como ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul e os detalhes sobre a nova pasta serão dados hoje. A expectativa é que seja lançado um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas.
Com a saída de Pimenta da Secom, o cargo será assumido temporariamente pelo jornalista pernambucano Laércio Portela. (Da Redação com Agências)
Mais de 617 mil pessoas foram retiradas de seus lares pelas inundações e quase 80 mil delas estão em abrigos, informaram as autoridades. Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos.
Os últimos dados do Serviço Geológico do Brasil mostram que cinco dos oito principais rios e lagos do estado ainda estão acima da cota de inundação.
No município de Lajeado, de aproximadamente 85 mil habitantes e fortemente impactado pela cheia do rio Taquari, os destroços são abundantes no meio da lama em áreas residenciais arrasadas pela corrente de água e deslizamentos. A destruição deixa o estado de luto, que deverá reconstruir boa parte de sua infraestrutura. Como em Canoas, perto da capital Porto Alegre, onde uma rodovia está completamente submersa.
O caos se agravou depois de novos alagamentos causados por chuvas intensas nos últimos dias. O rio Guaíba, em Porto Alegre, voltou a níveis históricos e, ontem, chegava a 5,21 metros. As previsões para o restante da semana antecipam quedas significativas da temperatura, segundo o Inmet.
Lula, cujo governo prometeu R$ 50 bilhões em ajuda, viaja hoje pela terceira vez à região da catástrofe. A oficialização de Paulo Pimenta como ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul e os detalhes sobre a nova pasta serão dados hoje. A expectativa é que seja lançado um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas.
Com a saída de Pimenta da Secom, o cargo será assumido temporariamente pelo jornalista pernambucano Laércio Portela. (Da Redação com Agências)