População de PE vai parar de crescer em 2038
Estudo mostra que após atingir 9.715.428, em 14 anos, a quantidade de habitantes do estado vai começar a diminuir, chegando aos 8.619.955 pessoas em 2070
Publicação: 23/08/2024 03:00
A população pernambucana vai parar de crescer daqui a 14 anos, de acordo com projeções divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados do Censo Demográfico 2022. O estudo mostra que após atingir seu máximo (9.715.428) em 2038, a população do Estado vai diminuir, chegando aos 8.619.955 habitantes em 2070.
De 2000 a 2023, taxa de fecundidade de Pernambuco recuou de 2,5 para 1,6 filho por mulher. O número de nascimentos por ano recuou de 180.593 mil em 2000 para 116.343 mil em 2023, e deve cair para 63.322 mil em 2070. De 2000 a 2023, a taxa de mortalidade infantil no estado recuou de 42 para 12,9 óbitos por mil nascidos.
A esperança de vida ao nascer no estado subiu de 68,3 anos em 2000 para 75,3 anos em 2023. De 2000 a 2023, proporção de idosos (60 anos ou mais) na população de Pernambuco subiu de 15,1% para 22,5%. Já a idade média da população era de 27,8 anos em 2000, subiu para 34,7 anos em 2023 e deve chegar aos 48,7 anos em 2070.
Considerando todo o País, a população vai parar de crescer em 2041, quando chegará a 220.425.299. Em 2070, a projeção é de que o Brasil tenha 199.228.708 habitantes.
Rio Grande do Sul e Alagoas devem ser os primeiros a reduzir sua população, em 2027, com o Rio de Janeiro logo a seguir, em 2028. Mato Grosso deve ser o último a fazer essa inflexão, em algum momento após 2070 (ano limite das atuais projeções).
De 2000 para 2023, a taxa de fecundidade no Brasil caiu de 2,32 para 1,57 filho por mulher, e deve recuar até 1,44 em 2040, quando atinge seu ponto mais baixo. Já a idade média da população brasileira atingiu 35,5 anos em 2023 e deve subir para 48,4 anos em 2070.
Com a redução da fecundidade, o número de nascimentos ocorridos a cada ano também se reduziu ao longo do período analisado pelas Projeções de População: de 3.572.865 nascimentos em 2000, recua para 2.947.296 em 2010 e, a seguir, para 2.574.542 em 2022. Para 2070, as Projeções de População mostram 1.488.161 nascimentos.
“As regiões que apresentaram maior redução do número de nascimentos ao longo da última década foram o Norte e, principalmente, o Nordeste”, destaca Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE. De 2000 a 2023, o número de nascimentos no Nordeste recuou de 1,1 milhão para 705,6 mil. No mesmo período, no Norte, esse indicador recuou de 377 mil para 285 mil.
“Ainda não sabemos dizer o que, nessa redução, era o esperado e o que foi efeito da pandemia, principalmente a partir de 2021. Estamos aguardando para ver se os dados observados dos próximos anos vão mostrar, ou não, uma recuperação do número de nascimentos para os níveis pré-pandemia”.
De 2000 a 2023, taxa de fecundidade de Pernambuco recuou de 2,5 para 1,6 filho por mulher. O número de nascimentos por ano recuou de 180.593 mil em 2000 para 116.343 mil em 2023, e deve cair para 63.322 mil em 2070. De 2000 a 2023, a taxa de mortalidade infantil no estado recuou de 42 para 12,9 óbitos por mil nascidos.
A esperança de vida ao nascer no estado subiu de 68,3 anos em 2000 para 75,3 anos em 2023. De 2000 a 2023, proporção de idosos (60 anos ou mais) na população de Pernambuco subiu de 15,1% para 22,5%. Já a idade média da população era de 27,8 anos em 2000, subiu para 34,7 anos em 2023 e deve chegar aos 48,7 anos em 2070.
Considerando todo o País, a população vai parar de crescer em 2041, quando chegará a 220.425.299. Em 2070, a projeção é de que o Brasil tenha 199.228.708 habitantes.
Rio Grande do Sul e Alagoas devem ser os primeiros a reduzir sua população, em 2027, com o Rio de Janeiro logo a seguir, em 2028. Mato Grosso deve ser o último a fazer essa inflexão, em algum momento após 2070 (ano limite das atuais projeções).
De 2000 para 2023, a taxa de fecundidade no Brasil caiu de 2,32 para 1,57 filho por mulher, e deve recuar até 1,44 em 2040, quando atinge seu ponto mais baixo. Já a idade média da população brasileira atingiu 35,5 anos em 2023 e deve subir para 48,4 anos em 2070.
Com a redução da fecundidade, o número de nascimentos ocorridos a cada ano também se reduziu ao longo do período analisado pelas Projeções de População: de 3.572.865 nascimentos em 2000, recua para 2.947.296 em 2010 e, a seguir, para 2.574.542 em 2022. Para 2070, as Projeções de População mostram 1.488.161 nascimentos.
“As regiões que apresentaram maior redução do número de nascimentos ao longo da última década foram o Norte e, principalmente, o Nordeste”, destaca Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE. De 2000 a 2023, o número de nascimentos no Nordeste recuou de 1,1 milhão para 705,6 mil. No mesmo período, no Norte, esse indicador recuou de 377 mil para 285 mil.
“Ainda não sabemos dizer o que, nessa redução, era o esperado e o que foi efeito da pandemia, principalmente a partir de 2021. Estamos aguardando para ver se os dados observados dos próximos anos vão mostrar, ou não, uma recuperação do número de nascimentos para os níveis pré-pandemia”.