Assassinos de Marielle e Anderson vão a júri hoje
Ministério Público quer pena máxima para os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz pelos assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes
Publicação: 30/10/2024 03:00
Os ex-policiais militares que confessaram os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, vão a júri popular hoje. A audiência será no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro e tem horário de início previsto para às 9h e os réus participarão por videoconferência, cada um em seu respectivo presídio.
Os réus confessos estão presos desde março de 2019. Lessa e Queiroz respondem por duplo homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emboscada e recurso que impossibilitou a defesa da vítima — e pela tentativa de homicídio cometida contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle na época.
O Ministério Público (MP) está pedindo pena máxima para os assassinos, o que pode chegar a 84 anos de prisão. O processo movido contra eles possui mais de 13,6 mil páginas, 68 volumes e 58 anexos. Nove testemunhas serão ouvidas pelo júri, com sete tendo sido indicadas pelo MP e duas pela defesa de Ronnie Lessa.
Marielle e Anderson foram emboscados e alvejados em março de 2018, enquanto voltavam de uma agenda política na Lapa, Zona Central da capital fluminense.
Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), semana passada, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, afirmou que ele foi delatado por Ronnie Lessa por conta do ex-policial militar precisar “encontrar uma saída” para a situação dele, que já estava preso por outros crimes quando foi apontado como o atirador que matou a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Brazão é um dos réus, acusado de ser o mandante do crime.
Os réus confessos estão presos desde março de 2019. Lessa e Queiroz respondem por duplo homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emboscada e recurso que impossibilitou a defesa da vítima — e pela tentativa de homicídio cometida contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle na época.
O Ministério Público (MP) está pedindo pena máxima para os assassinos, o que pode chegar a 84 anos de prisão. O processo movido contra eles possui mais de 13,6 mil páginas, 68 volumes e 58 anexos. Nove testemunhas serão ouvidas pelo júri, com sete tendo sido indicadas pelo MP e duas pela defesa de Ronnie Lessa.
Marielle e Anderson foram emboscados e alvejados em março de 2018, enquanto voltavam de uma agenda política na Lapa, Zona Central da capital fluminense.
Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), semana passada, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, afirmou que ele foi delatado por Ronnie Lessa por conta do ex-policial militar precisar “encontrar uma saída” para a situação dele, que já estava preso por outros crimes quando foi apontado como o atirador que matou a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Brazão é um dos réus, acusado de ser o mandante do crime.