Aposentadoria dos militares no pacote
Em pronunciamento no rádio e na TV, o ministro Fernando Haddad culpou o governo de Bolsonaro por desmonte em políticas públicas
Publicação: 28/11/2024 03:00
Após uma série de reuniões com o Ministério da Defesa e representantes das Forças Armadas, o governo federal e os militares chegaram a um entendimento em relação à aposentadoria da categoria. Em pronunciamento na cadeia de rádio e TV em todo o país, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai promover mudanças nas aposentadorias dos militares das Forças Armadas.
“Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias”, disse o ministro.
De acordo com Haddad, as medidas tem como objetivo fortalecer “mecanismos de controle” que teriam sido desmontados no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa”, disse o ministro.
No pronunciamento, Haddad não detalhou qual seria a idade mínima para a reserva remunerada. Na semana passada, o Correio adiantou que as negociações com as Forças Armadas indicavam que militares poderiam adquirir o direito somente a partir dos 55 anos de idade. Sobre a transferência de pensão, a medida deve restringir o benefício apenas para familiares de 1ª ordem. Ou seja, cônjuge ou companheiro e filhos.
FORTUNAS
O pacote de corte de gastos ainda abordará supersalários no serviço público e imposto sobre grandes fortunas, afirmou mais cedo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em entrevista coletiva para explicar a criação de 132,7 mil postos de trabalho em outubro, o ministro adiantou alguns pontos das medidas. “Supersalários, imposto para super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, disse Luiz Marinho.
O pacote de cortes será detalhado hoje pela manhã, quando Haddad e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, concedem entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a partir das 8h. (Correio Braziliense e Agência Brasil)
“Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias”, disse o ministro.
De acordo com Haddad, as medidas tem como objetivo fortalecer “mecanismos de controle” que teriam sido desmontados no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa”, disse o ministro.
No pronunciamento, Haddad não detalhou qual seria a idade mínima para a reserva remunerada. Na semana passada, o Correio adiantou que as negociações com as Forças Armadas indicavam que militares poderiam adquirir o direito somente a partir dos 55 anos de idade. Sobre a transferência de pensão, a medida deve restringir o benefício apenas para familiares de 1ª ordem. Ou seja, cônjuge ou companheiro e filhos.
FORTUNAS
O pacote de corte de gastos ainda abordará supersalários no serviço público e imposto sobre grandes fortunas, afirmou mais cedo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em entrevista coletiva para explicar a criação de 132,7 mil postos de trabalho em outubro, o ministro adiantou alguns pontos das medidas. “Supersalários, imposto para super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, disse Luiz Marinho.
O pacote de cortes será detalhado hoje pela manhã, quando Haddad e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, concedem entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a partir das 8h. (Correio Braziliense e Agência Brasil)