Expectativa de vida no Brasil chega a 76,4 anos Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), patamar para os homens é de 73,1 anos e a das mulheres, 79,7

Publicação: 30/11/2024 03:00

A expectativa de vida no Brasil aumentou em 11,3 meses no ano passado em relação a 2022, atingindo 76,4 anos e superando o patamar pré-pandemia (em 2019, o país marcou 76,2 anos). Os dados são da pesquisa Tábua de Mortalidade, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira.

Segundo o levantamento, a expectativa de vida dos homens é de 73,1 anos e das mulheres de 79,7 anos. Além disso, a pesquisa também mostra que a taxa de mortalidade infantil em crianças menores de 1 ano foi de 12,5 óbitos para cada mil nascimentos - 13,5 para homens e 11,4 para mulheres. De 1940 a 2023, essa taxa caiu 91,5%.

Já a mortalidade das crianças menores de 5 anos, ou mortalidade na infância, ficou estável nos últimos dois anos da série. Em 2022 e 2023, de cada mil nascidos vivos, 14,7 não completavam os 5 anos de idade. Em 1940, essa taxa era de 212,1, tendo-se reduzido em 93,1%.

“A elevação do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia de coronavírus, reduziu a esperança de vida ao nascer em 2020 e 2021, chegando ao patamar de 72,8 anos nesse último ano (sendo 69,3 anos para homens e 76,4 anos para as mulheres).

“A elevação do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia, reduziu a esperança de vida em 2020 e 2021, chegando a 72,8 anos nesse último ano (69,3 anos para homens e 76,4 anos para as mulheres). A recuperação desse indicador a partir de 2022 reflete a redução do excesso de mortes causado pela pandemia, para ambos os sexos”, observa Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE.

Ainda segundo a pesquisa, no grupo de 20 a 24 anos, um homem de 20 anos tinha 4,1 vezes mais chance de não completar 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade. “Este fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina”, cita o Instituto. (Correio Braziliense)