Publicação: 31/03/2025 03:00
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A missa em homenagem ao acadêmico ocorreu no Cemitério Memorial Guararapes |
Familiares, amigos e autoridades se reuniram, na manhã de ontem (30), para dar o último adeus ao ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) e do Tribunal de Contas da União (TCU) Marcos Vinicios Vilaça. A missa de corpo presente aconteceu na Igreja do Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, foi presidida pelo Monsenhor Luciano Brito, da Paróquia Nossa Senhora das Graças. Vilaça faleceu na manhã de sábado (29), aos 85 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
A celebração da missa foi marcada pela presença de familiares do escritor: os filhos Taciana e Rodrigo Vilaça; o genro, o deputado federal Mendonça Filho; a prima, Socorro Vilaça; e os netos Ilanna Mendonça, José Mendonça Neto, Vinícius Mendonça e Enrico Vilaça, além de outros nomes do mundo politico.
LEGADO
Para o deputado federal Mendonça Filho (UB), o legado que o sogro deixou para Pernambuco e também para o país é de exaltação da cultura do estado. “Foi um embaixador de Pernambuco onde quer que ele estivesse. Dentro ou fora do Brasil, ele sempre foi aquela pessoa que enalteceu as nossas raízes, os valores culturais do nosso povo, da nossa gente, e um cidadão que também foi um grande gestor público”, disse. Após a missa, o corpo foi cremado em um local reservado para a família.
Natural de Nazaré da Mata, na Mata Sul de Pernambuco, Vilaça nasceu em 30 de junho de 1939. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), era defensor do conhecimento e da cultura. Desde 1985, ocupava a cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Mauro Mota, e presidiu a academia em dois mandatos, de 2006 a 2007 e de 2010 a 2011.
Vilaça foi autor de obras marcantes, como “Nordeste: Secos & Molhados” (1972), “Recife Azul, líquido do céu” (1972) e “O tempo e o sonho” (1984). Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou ontem a morte do acadêmico: “Quero externar meus sentimentos pelo falecimento de Marcos Villaça, grande defensor da cultura do nosso querido Pernambuco, a quem tive a honra de homenagear com a Medalha de Ouro do Serviço Público em 2009, quando completou 50 anos como servidor”.