Governo é pressionado para dar alternativa ao IOF
Congresso deu um prazo de dez dias para que seja apresentada alguma outra possibilidade ao decreto que elevou as alíquotas do imposto, afetando empresas
Publicação: 30/05/2025 03:00
O Congresso Nacional deu um prazo de dez dias para o governo federal apresentar alguma alternativa ao decreto que elevou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que, segundo o governo, afetaria apenas as empresas e contribuintes mais ricos, e serviria para cumprir a meta fiscal. Porém, as lideranças parlamentares alertaram ao governo sobre a possibilidade de derrubar a medida por meio de projetos de decreto legislativo (PDLs).
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que há uma insatisfação geral dos deputados com a proposta anunciada na semana passada. “Combinamos que a equipe econômica tem dez dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país”, disse Motta em uma rede social. O deputado defendeu ainda que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre no debate sobre o tema.
MINISTRO
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite da última quarta que o governo federal não tem alternativa viável de receita neste ano caso o decreto que elevou as alíquotas do IOF seja revogado pelo Congresso. A revogação, segundo ele, aumentaria a necessidade de contenção de despesas para mais de R$ 50 bilhões. Atualmente, o ajuste fiscal previsto pelo governo está em R$ 31,3 bilhões. (Agência Brasil e Correio Braziliense)
O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que há uma insatisfação geral dos deputados com a proposta anunciada na semana passada. “Combinamos que a equipe econômica tem dez dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país”, disse Motta em uma rede social. O deputado defendeu ainda que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre no debate sobre o tema.
MINISTRO
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite da última quarta que o governo federal não tem alternativa viável de receita neste ano caso o decreto que elevou as alíquotas do IOF seja revogado pelo Congresso. A revogação, segundo ele, aumentaria a necessidade de contenção de despesas para mais de R$ 50 bilhões. Atualmente, o ajuste fiscal previsto pelo governo está em R$ 31,3 bilhões. (Agência Brasil e Correio Braziliense)