Brasil aciona OMC e tem apoio de 40 países
Embaixador brasileiro disse em discurso que tratar negociações como "jogos de poder" representa um atalho perigoso "para a instabilidade e a guerra"
Publicação: 24/07/2025 03:00
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Gough ainda alertou sobre uso político do tarifaço |
Em discurso, o embaixador alertou que tratar negociações como “jogos de poder” representa um atalho perigoso “para a instabilidade e a guerra”. “Tarifas arbitrárias, anunciadas e implementadas de forma caótica, estão desestruturando as cadeias globais de valor e correm o risco de lançar a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação”, disse. Gough ainda fez um alerta sobre o uso de medidas comerciais como instrumento de pressão política.
Embora não tenha sido mencionada diretamente pelo Brasil, a delegação dos EUA respondeu às críticas. Os representantes afirmaram estar preocupados com o fato de “trabalhadores e empresas norte-americanas serem forçados a competir em condições desiguais com países que não seguem as regras e compromissos assumidos ao ingressarem nesta instituição”.
ACORDOS
Diversos outros países já firmaram acordos com os EUA. Trump anunciou na última terça um acordo comercial com o Japão, que prevê investimentos de US$ 550 bilhões nos EUA e estabelece “tarifas recíprocas” de 15%.
A Casa Branca informou ainda que já firmou acordos comerciais com o Reino Unido (10%), o Vietnã (20%), a Indonésia (19%), a China (30%) e as Filipinas (19%). (Correio Braziliense)
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