Justiça libera a venda da Petroquímica Suape
O TRF5 atendeu recurso da Petrobras quase um mês após a suspensão da transação comercial
Publicação: 23/02/2017 03:00
Quase um mês após o processo de venda da PetroquímicaSuape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) ter sido suspenso pela Justiça de Sergipe, a Petrobras conseguiu reverter a decisão. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), sediado em Pernambuco, acatou recurso impetrado pela estatal, dando prosseguimento à operação junto à empresa mexicana Alpek, que será a nova proprietária das duas empresas.
A informação foi anunciada pela própria Petrobras, por meio de nota. No documento, a estatal informa que “o projeto faz parte das cinco transações que podem ter seus contratos assinados de acordo com a decisão cautelar do Tribunal de Contas da União”. A venda da Petroquíimica e da Citepe, que integram o complexo industrial químico-têxtil e estão localizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, havia sido suspensa no dia 31 de janeiro devido a uma ação popular movida pelo Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe (Sindipetro-ALSE). A venda, calculada em R$ 1,26 bilhão, foi anunciada em dezembro do ano passado, após cinco meses de negociações, como parte do plano de desinvestimentos da Petrobras.
As empresas eram subsidiárias da estatal, com capacidade de produção de 1,15 milhão de toneladas de material plástico (Petroquímica) e de 90 mil toneladas de filamento de poliéster (Citepe) ao ano. Chegaram a empregar mais de 15 mil funcionários durante a fase de pico das obras e havia a expectativa de gerar 1,8 mil empregos quando estivesse em plena capacidade, mas o acúmulo de prejuízos nos últimos anos fez com que a Petrobras decidisse se desfazer dos empreendimentos.
Apesar da venda, a Petrobras não conseguiu alcançar a meta de US$ 15,1 bilhões estabelecida pelo programa de parcerias e desinvestimentos para o biênio 2015-2016, arrecadando apenas US$ 13,6 bilhões. Conforme informou a própria estatal na época que anunciou a venda, a Alpek é uma empresa que atua no setor petroquímico e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster no mundo.
Investimento
O Complexo Industrial Portuário de Suape está investindo R$ 4 milhões para a realização de serviços de manutenção preventiva e corretiva nas estruturas mecânicas e elétricas do Porto de Suape. Os trabalhos incluem inspeção e manutenção periódicas evitando futuros problemas que possam ser ocasionados devido ao constante aumento da movimentação de cargas. Apenas no ano passado, o atracadouro registrou um incremento de 15% na movimentação de cargas, em relação a 2015.
A informação foi anunciada pela própria Petrobras, por meio de nota. No documento, a estatal informa que “o projeto faz parte das cinco transações que podem ter seus contratos assinados de acordo com a decisão cautelar do Tribunal de Contas da União”. A venda da Petroquíimica e da Citepe, que integram o complexo industrial químico-têxtil e estão localizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, havia sido suspensa no dia 31 de janeiro devido a uma ação popular movida pelo Sindicato dos Petroleiros de Alagoas e Sergipe (Sindipetro-ALSE). A venda, calculada em R$ 1,26 bilhão, foi anunciada em dezembro do ano passado, após cinco meses de negociações, como parte do plano de desinvestimentos da Petrobras.
As empresas eram subsidiárias da estatal, com capacidade de produção de 1,15 milhão de toneladas de material plástico (Petroquímica) e de 90 mil toneladas de filamento de poliéster (Citepe) ao ano. Chegaram a empregar mais de 15 mil funcionários durante a fase de pico das obras e havia a expectativa de gerar 1,8 mil empregos quando estivesse em plena capacidade, mas o acúmulo de prejuízos nos últimos anos fez com que a Petrobras decidisse se desfazer dos empreendimentos.
Apesar da venda, a Petrobras não conseguiu alcançar a meta de US$ 15,1 bilhões estabelecida pelo programa de parcerias e desinvestimentos para o biênio 2015-2016, arrecadando apenas US$ 13,6 bilhões. Conforme informou a própria estatal na época que anunciou a venda, a Alpek é uma empresa que atua no setor petroquímico e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster no mundo.
Investimento
O Complexo Industrial Portuário de Suape está investindo R$ 4 milhões para a realização de serviços de manutenção preventiva e corretiva nas estruturas mecânicas e elétricas do Porto de Suape. Os trabalhos incluem inspeção e manutenção periódicas evitando futuros problemas que possam ser ocasionados devido ao constante aumento da movimentação de cargas. Apenas no ano passado, o atracadouro registrou um incremento de 15% na movimentação de cargas, em relação a 2015.