Ministro confirma que Petrobras será vendida
Em programa de TV, Fernando Filho acrescentou, entretanto, que este não é o momento para a discussão
Publicação: 04/10/2017 03:00
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, admitiu que a privatização da Petrobras deve acontecer. Salientou, entretanto, que o movimento está “fora de cogitação” neste momento. “Acho que vai acontecer, é um caminho, mas não dá para tocar todas as agendas”, disse, ao ser perguntado sobre o assunto durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, segunda-feira.
No programa de televisão, Fernando Filho afirmou que é necessário aproveitar o momento “para fazer algumas coisas, mas na velocidade possível”. Durante a entrevista, a economista Elena Landau, ex-conselheira da Eletrobras, avaliou que, atualmente a sociedade brasileira, com exceção de alguns grupos sindicais e políticos, apoia a privatização de estatais e defendeu que o governo deveria aproveitar o momento para avançar mais no programa de desestatização. “Por que não se aproveita o momento positivo e não se fala de Petrobras?”, perguntou.
“Concordo com tudo o que você falou”, disse o ministro, sugerindo que o tamanho do Estado fará parte da discussão da próxima campanha eleitoral. No entanto, ele considerou que a privatização da Eletrobras já é um “desafio enorme” para o ministério e que “precisa ser vencido diariamente”.
O diretor da Federação Única dos Petroleiros João Antonio de Moraes considerou uma “ideia maluca” a de que a Petrobras, em algum momento, será privatizada. A declaração de Fernando Filho bastou para esquentar ainda mais os ânimos dos sindicatos ligados à estatal, e que ontem participam de um protesto nas ruas do Centro do Rio contra a privatização da Eletrobras e da Casa da Moeda. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, descartou veementemente qualquer iniciativa deste governo para privatizar a estatal petroleira.
A respeito da venda da Eletrobras, Fernando Filho reforçou que a modelagem está sendo elaborada pela pasta juntamente com os ministérios da Fazenda e do Planejamento e deve passar pela oferta de novas ações no mercado. Dessa maneira, a participação da União será diluída e reduzida a menos de 50%. O ministro disse que a proposta será encaminhada ao Congresso ainda este mês. Até o fim da próxima semana, afirmou o ministro, devem ser concluídos os estudos sobre a possibilidade de antecipar o fim dos contratos de todas as usinas da estatal para que sejam oferecidos por mais 30 anos, medida que poderia engordar o caixa do Tesouro no leilão. (Da redação com agências)
No programa de televisão, Fernando Filho afirmou que é necessário aproveitar o momento “para fazer algumas coisas, mas na velocidade possível”. Durante a entrevista, a economista Elena Landau, ex-conselheira da Eletrobras, avaliou que, atualmente a sociedade brasileira, com exceção de alguns grupos sindicais e políticos, apoia a privatização de estatais e defendeu que o governo deveria aproveitar o momento para avançar mais no programa de desestatização. “Por que não se aproveita o momento positivo e não se fala de Petrobras?”, perguntou.
“Concordo com tudo o que você falou”, disse o ministro, sugerindo que o tamanho do Estado fará parte da discussão da próxima campanha eleitoral. No entanto, ele considerou que a privatização da Eletrobras já é um “desafio enorme” para o ministério e que “precisa ser vencido diariamente”.
O diretor da Federação Única dos Petroleiros João Antonio de Moraes considerou uma “ideia maluca” a de que a Petrobras, em algum momento, será privatizada. A declaração de Fernando Filho bastou para esquentar ainda mais os ânimos dos sindicatos ligados à estatal, e que ontem participam de um protesto nas ruas do Centro do Rio contra a privatização da Eletrobras e da Casa da Moeda. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, descartou veementemente qualquer iniciativa deste governo para privatizar a estatal petroleira.
A respeito da venda da Eletrobras, Fernando Filho reforçou que a modelagem está sendo elaborada pela pasta juntamente com os ministérios da Fazenda e do Planejamento e deve passar pela oferta de novas ações no mercado. Dessa maneira, a participação da União será diluída e reduzida a menos de 50%. O ministro disse que a proposta será encaminhada ao Congresso ainda este mês. Até o fim da próxima semana, afirmou o ministro, devem ser concluídos os estudos sobre a possibilidade de antecipar o fim dos contratos de todas as usinas da estatal para que sejam oferecidos por mais 30 anos, medida que poderia engordar o caixa do Tesouro no leilão. (Da redação com agências)