Crescimento de 23% em 2017

Publicação: 17/11/2018 03:00

Pesquisa da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta) revelou que o mercado brasileiro de educação estrangeira cresceu 23% em 2017, alcançando 302 mil estudantes pela primeira vez. O investimento em um curso no exterior também aumentou 12%. No total, o brasileiro movimentou entre US$ 2,7 bilhões e US$ 3 bilhões em programas educacionais internacionais no ano passado.  Embora o inglês e o espanhol apareçam como as línguas mais procuradas, o estudo revelou maior desconcentração de mercado. Idiomas como alemão, francês, italiano e, até mesmo japonês e mandarim ganharam participação. A qualidade de vida do país está entre os principais critérios de escolha de país apontados pelos estudantes, que também levam em consideração segurança, cotação da moeda e cultura local. Praticamente um a cada quatro estudantes viajaram para o Canadá (23%), o primeiro colocado entre 39 destinos. Em seguida, aparecem Estados Unidos (21,6%), Reino Unido (10,2%), Nova Zelândia (6,9%) e Irlanda (6,5%).

Apesar de a maior parte dos brasileiros procurarem nações cujo idioma é o inglês, os que resolvem romper essa barreira linguística e decidem passar um período na Europa optam cada vez mais pela Alemanha. Estudo da agência de intercâmbio Study.EU revelou que esse é o país europeu mais atraente para alunos internacionais. O ranking, que avalia universidades em 30 países europeus, indicou Reino Unido na segunda posição, e França, na terceira. A oferta de cursos de qualidade sem cobrança de mensalidades e o crescimento do número de cursos ministrados em inglês está entre alguns dos atrativos que levam os alunos a preferirem as instituições alemãs. A classificação considerou ainda as perspectivas oferecidas aos jovens internacionais que desejam permanecer no país depois do fim da graduação: o país permite que os estudantes estrangeiros permaneçam com um visto em busca de emprego até 18 meses após a conclusão do curso.