Um ágio de quase 986%
Disputa por comando de terminais brasileiros teve grande concorrência entre estrangeiros
Publicação: 16/03/2019 03:00
O primeiro leilão de concessão do governo de Jair Bolsonaro teve forte disputa e terminou com um ágio de quase 986%, com uma arrecadação de R$ 2,38 bilhões aos cofres da União. No total, nove grupos participaram da licitação dos três blocos, com 12 aeroportos. A espanhola Aena, a suíça Zurich e as brasileiras Socicam Terminais Rodoviários e Sinart saíram vencedoras, e já disseram ter interesse na nova rodada de concessões que será anunciada segunda-feira pelo governo.
Com a predominância de grupos estrangeiros, o leilão contou com algumas estreantes de peso do setor aeroportuário mundial, como a francesa ADP, a alemã AviAlliance, controlada pelo fundo de pensão canadense PSPIB, e a Aena. A espanhola foi a vencedora da licitação do bloco Nordeste, que inclui o aeroporto do Recife.
Na avaliação do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o resultado do leilão, que vai exigir investimentos de R$ 1,47 bilhão nos primeiros cinco ano, é uma demonstração de confiança no país. “Também mostra o acerto do modelo de blocos, que já era usado no exterior e, pela primeira vez, foi adotado no Brasil.”
Sobre os elevados ágios, Freitas tentou afastou qualquer semelhança com as primeiras rodadas de licitação de aeroportos, vencidos em boa parte por empresas que depois se tornaram alvo da Lava-Jato, e cujos contratos tiveram de ser revisados. “Aos poucos, fomos tirando incentivos para os oportunistas; hoje, por exemplo, não há mais a participação da Infraero, que atraía o setor da construção. O foco agora é na prestação de serviço; a outorga (que é paga no ato da assinatura do contrato) é uma coisa secundária.” Para ele, os lances são resultado da livre concorrência, que permite que as expectativas sejam superadas. (Da Agência Estado)
No balcão
Próximo bloco a ser negociado, em 2020, deverá ter, segundo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, 22 aeroportos divididos em 3 blocos:
Zurich Airport (Suíça)
Florianópolis e Confins (MG)
Fraport (Alemanha)
Fortaleza e Porto Alegre
Egis (França)
Campinas (SP)
Vinci Airports (França)
Salvador
Corporación América (Argentina)
Brasília e São Gonçalo do Amarante (RN)
Changi Airports (Cingapura)
RIO galeão
Airport Company South Africa (África do Sul)
Guarulhos (SP)
Com a predominância de grupos estrangeiros, o leilão contou com algumas estreantes de peso do setor aeroportuário mundial, como a francesa ADP, a alemã AviAlliance, controlada pelo fundo de pensão canadense PSPIB, e a Aena. A espanhola foi a vencedora da licitação do bloco Nordeste, que inclui o aeroporto do Recife.
Na avaliação do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o resultado do leilão, que vai exigir investimentos de R$ 1,47 bilhão nos primeiros cinco ano, é uma demonstração de confiança no país. “Também mostra o acerto do modelo de blocos, que já era usado no exterior e, pela primeira vez, foi adotado no Brasil.”
Sobre os elevados ágios, Freitas tentou afastou qualquer semelhança com as primeiras rodadas de licitação de aeroportos, vencidos em boa parte por empresas que depois se tornaram alvo da Lava-Jato, e cujos contratos tiveram de ser revisados. “Aos poucos, fomos tirando incentivos para os oportunistas; hoje, por exemplo, não há mais a participação da Infraero, que atraía o setor da construção. O foco agora é na prestação de serviço; a outorga (que é paga no ato da assinatura do contrato) é uma coisa secundária.” Para ele, os lances são resultado da livre concorrência, que permite que as expectativas sejam superadas. (Da Agência Estado)
No balcão
Próximo bloco a ser negociado, em 2020, deverá ter, segundo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, 22 aeroportos divididos em 3 blocos:
- Bloco Sul: Curitiba, Bacacheri, Foz do Iguaçu, Navegantes, Londrina, Joinville, Pelotas, Uruguaiana e Bagé;
- Bloco Norte: Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé;
- Bloco Central: Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, Petrolina e Imperatriz
Zurich Airport (Suíça)
Florianópolis e Confins (MG)
Fraport (Alemanha)
Fortaleza e Porto Alegre
Egis (França)
Campinas (SP)
Vinci Airports (França)
Salvador
Corporación América (Argentina)
Brasília e São Gonçalo do Amarante (RN)
Changi Airports (Cingapura)
RIO galeão
Airport Company South Africa (África do Sul)
Guarulhos (SP)