por Maria do Rosário da Silva
Professora e Mestra em Controladoria
Publicação: 28/09/2019 03:00
O agronegócio constitui-se em um conjunto de todas as operações e transações que envolvem desde a fabricação dos insumos agrícolas e pecuários, das operações de produção até o processo de distribuição e de consumo dos produtos agropecuários em sua forma “in natura” ou industrializados.
Tendo uma visão baseada em números, o agribusiness brasileiro representa 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e perspectiva de crescimento de 2% em 2019, chegando a 25%, e 22% do PIB mundial relacionado à produção agropecuária. O agronegócio é responsável por um terço do PIB brasileiro há mais de 20 anos e, em 2017, teve um bom desempenho com elevação do PIB setorial de 11,9% em todo o setor agropecuário (ESALQ/USP, 2017/2019).
No que tange a exportação agrícola, aumentou em 14,5%, que ao fazer a comparação entre dezembro de 2016 com dezembro de 2017, o crescimento foi de 44%, impulso esse que veio da safra de grãos, conforme estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2018). Commodities como soja e milho obtiveram um crescimento de 32,1% e 33,9%, respectivamente. Em se tratando de carnes e derivados, o aumento esteve em torno de 14% no ano de 2017, comparado ao ano de 2016 (IPEA, 2018).
Isso mostra a potencialidade deste setor, além do mais, o Brasil mantem relações comerciais com mais de 180 países, sendo o principal fornecedor de cana-de-açúcar, café, e quarto produtor mundial na produção de carnes: aves, suínos e bovinos, constituindo um percentual de 10%. O IPEA (2018) traz a informação que o PIB brasileiro em termos de valores corrente foi de R$ 6,6 trilhões, sendo que deste R$ 1,65 trilhões corresponde ao agronegócio.
Conforme projeções de 2018 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) os itens que serão mais dinâmicos futuramente serão soja, algodão, celulose, açúcar, manga, uva, melão e mamão. Na agropecuária brasileira, carne bovina, carne suína, frango e leite.
Além de dinâmicos, todos esses itens também serão produtos com maior potencial de crescimento nos próximos 10 anos. Como exemplo disso, a safra de grãos deve sair de 234,1 milhões de toneladas na safra 2018/19 para 302 milhões de toneladas na safra 2027/28. E a área plantada sairá dos atuais 62,6 milhões de hectares para 71 milhões de hectares em 2027/28.
Assim, saber as projeções é importante para identificar a direção que o mercado está tomando. Isso permite identificar tendências de preços, regiões que se desenvolvem, bem como a necessidade de mão de obra qualificada. E nesse ponto, ao relacionarmos Contabilidade com ambiente Agro, é notório que existe uma lacuna a ser preenchida. Principalmente no que tange a forma que as informações contábeis são vistas por produtores, bem como, a ausência de profissionais atuantes nesta área. carregada de resistência e desafio.
Historicamente o homem do campo tem se dedicado a produzir alimentos e deixar a gerencia de suas propriedades ao encargo dos contadores e das pessoas mais qualificadas para auxiliá-lo na tarefa de organização contábil. Este processo determinou um distanciamento entre o homem do campo e o conhecimento dos conceitos e técnicas de gestão empresarial. Mesmo a propriedade rural está sendo encarada como uma empresa há bem pouco tempo.
Entretanto, no Brasil, as últimas décadas revelam que há um crescente e acelerado processo de conhecimento do produtor rural sobre os conceitos e técnicas contábeis e de gestão do agronegócio. Impulsionado pela nova geração de gestores do agronegócio, a empresa rural tem se caracterizado pela incrementação de sua gestão, levando a administração rural a ganhar qualidade e autonomia na gerência de suas atividades administrativas.
O produtor rural, assim, já não se limita a apenas produzir, ele vem buscando conhecer o meio em que atua, gerenciar sua empresa rural, seja ela grande ou pequena, e introduzir tecnologias que o ajudem nesta tarefa.
Tendo uma visão baseada em números, o agribusiness brasileiro representa 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e perspectiva de crescimento de 2% em 2019, chegando a 25%, e 22% do PIB mundial relacionado à produção agropecuária. O agronegócio é responsável por um terço do PIB brasileiro há mais de 20 anos e, em 2017, teve um bom desempenho com elevação do PIB setorial de 11,9% em todo o setor agropecuário (ESALQ/USP, 2017/2019).
No que tange a exportação agrícola, aumentou em 14,5%, que ao fazer a comparação entre dezembro de 2016 com dezembro de 2017, o crescimento foi de 44%, impulso esse que veio da safra de grãos, conforme estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2018). Commodities como soja e milho obtiveram um crescimento de 32,1% e 33,9%, respectivamente. Em se tratando de carnes e derivados, o aumento esteve em torno de 14% no ano de 2017, comparado ao ano de 2016 (IPEA, 2018).
Isso mostra a potencialidade deste setor, além do mais, o Brasil mantem relações comerciais com mais de 180 países, sendo o principal fornecedor de cana-de-açúcar, café, e quarto produtor mundial na produção de carnes: aves, suínos e bovinos, constituindo um percentual de 10%. O IPEA (2018) traz a informação que o PIB brasileiro em termos de valores corrente foi de R$ 6,6 trilhões, sendo que deste R$ 1,65 trilhões corresponde ao agronegócio.
Conforme projeções de 2018 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) os itens que serão mais dinâmicos futuramente serão soja, algodão, celulose, açúcar, manga, uva, melão e mamão. Na agropecuária brasileira, carne bovina, carne suína, frango e leite.
Além de dinâmicos, todos esses itens também serão produtos com maior potencial de crescimento nos próximos 10 anos. Como exemplo disso, a safra de grãos deve sair de 234,1 milhões de toneladas na safra 2018/19 para 302 milhões de toneladas na safra 2027/28. E a área plantada sairá dos atuais 62,6 milhões de hectares para 71 milhões de hectares em 2027/28.
Assim, saber as projeções é importante para identificar a direção que o mercado está tomando. Isso permite identificar tendências de preços, regiões que se desenvolvem, bem como a necessidade de mão de obra qualificada. E nesse ponto, ao relacionarmos Contabilidade com ambiente Agro, é notório que existe uma lacuna a ser preenchida. Principalmente no que tange a forma que as informações contábeis são vistas por produtores, bem como, a ausência de profissionais atuantes nesta área. carregada de resistência e desafio.
Historicamente o homem do campo tem se dedicado a produzir alimentos e deixar a gerencia de suas propriedades ao encargo dos contadores e das pessoas mais qualificadas para auxiliá-lo na tarefa de organização contábil. Este processo determinou um distanciamento entre o homem do campo e o conhecimento dos conceitos e técnicas de gestão empresarial. Mesmo a propriedade rural está sendo encarada como uma empresa há bem pouco tempo.
Entretanto, no Brasil, as últimas décadas revelam que há um crescente e acelerado processo de conhecimento do produtor rural sobre os conceitos e técnicas contábeis e de gestão do agronegócio. Impulsionado pela nova geração de gestores do agronegócio, a empresa rural tem se caracterizado pela incrementação de sua gestão, levando a administração rural a ganhar qualidade e autonomia na gerência de suas atividades administrativas.
O produtor rural, assim, já não se limita a apenas produzir, ele vem buscando conhecer o meio em que atua, gerenciar sua empresa rural, seja ela grande ou pequena, e introduzir tecnologias que o ajudem nesta tarefa.