Interior também tem alto potencial

Publicação: 15/02/2020 03:00

A comunidade Sete Colinas é uma das mais jovens do levantamento. Localizada em Garanhuns, ela nasceu para acelerar o desenvolvimento da comunidade que apesar de recente já é muito bem conectada. São apenas duas startups mapeadas: uma na fase de operação e outra de scale up.

Em Caruaru, o cenário é um pouco diferente. Por lá, já são duas comunidades ativas. A Tapioca Valley e a Vitalino’s Community atuam localmente no desenvolvimento da comunidade. Esses movimentos têm como objetivo principal tornar Caruaru um polo de tecnologia reconhecido. O Armazém da Criatividade é um dos polos da comunidade. Reunindo eventos coworking e incubação, movimenta a cidade. Segundo a própria organização, em três anos já foram 26 startups incubadas pela organização.

“O desafio da interiorização é uma tendência do ecossistema como um todo. E se formos analisar esse empreendedor, tem muito mais chance de dar certo do que o que está na capital porque o círculo de relacionamento dele já é direcionado. Inovação não tem lugar para nascer. Às vezes, é na sala de casa que o projeto começa. Essa movimentação do interior é fundamental para aproveitar o potencial empreendedor”, diz o presidente da Abstartup, Amure Pinho.