Comer fora de casa fica 16,9% mais caro no Recife
Pesquisa realizada pela Ticket mostra também alta de 15,9% nas outras cidades do estado. Trabalhor que recebe R$ 600 de vale-refeição poderá comer por 17 dias
Marcílio Albuquerque
Publicação: 04/11/2023 03:00
Comer fora de casa está pesando mais no bolso, sobretudo ao trabalhador que precisa recorrer, diariamente, a bares e restaurantes. Os dados são apontados em pesquisa realizada pela Ticket, em cerca de 4,5 mil estabelecimentos do País. Em Pernambuco, estudo mostra um salto de 16,9% no Recife; e de 15,9% nos demais municípios do estado, ambos considerando os últimos 12 meses.
O preço médio para uma refeição popular, o famoso PF (prato feito), parte de R$ 20 e se estende a R$ 31,74. Contudo, se o desejo for por outras modalidades de refeição, o desembolso na hora do almoço pode mais que dobrar. A tarifa do serviço a la carte, por exemplo, registrou R$ 74,51, uma alta de 42,3%, quando comparado a 2022. No conhecido modelo self-service, com a comida a quilo, o valoir médio é de R$ 54,12, na capital, e R$ 48,46 nas demais cidades. Em geral, o levantamento aponta que o Nordeste é a região onde o gasto fora de casa é mais alto, com uma curva ascendente de 61,4%, na última década.
O empresário Eduardo Barbosa, 47, no comando de um restaurante no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, revela que a vontade de ofertar preços mais convidativos esbarra na dificuldade para fechar as contas. “Mesmo com o fim da pandemia, continuamos encontrando preços mais caros no Ceasa e nos atacados e distribuidores”, diz. A percepção é a mesma para Luiz Carlos Filho, 51, que mantém no Varadouro, em Olinda, o negócio da família. “A gente até tenta, mas não consegue deixar de repassar esse peso ao cliente”, afirma.
Entre os vilões apontados pelos comerciantes está o feijão, arroz e a carne bovina, assim como o gás e os custos fixos com funcionários, aluguel, água e energia.
A vendedora Thayane Souza, 25, diz que não consegue suportar os encargos da alimentação fora de casa.”Seria muito mais cômodo, mas não dá pra encaixar no orçamento. A alternativa é preparar e trazer marmita. Acaba sendo mais saudável para o corpo e para o bolso”, brinca.
Para Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket, é importante o trabalhador analisar o todo. “Considerando uma simulação prática, se o valor mensal recebido for de R$ 600, ao optar por uma refeição comercial ele vai conseguir comer durante 17 dias”, explica.
O preço médio para uma refeição popular, o famoso PF (prato feito), parte de R$ 20 e se estende a R$ 31,74. Contudo, se o desejo for por outras modalidades de refeição, o desembolso na hora do almoço pode mais que dobrar. A tarifa do serviço a la carte, por exemplo, registrou R$ 74,51, uma alta de 42,3%, quando comparado a 2022. No conhecido modelo self-service, com a comida a quilo, o valoir médio é de R$ 54,12, na capital, e R$ 48,46 nas demais cidades. Em geral, o levantamento aponta que o Nordeste é a região onde o gasto fora de casa é mais alto, com uma curva ascendente de 61,4%, na última década.
O empresário Eduardo Barbosa, 47, no comando de um restaurante no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, revela que a vontade de ofertar preços mais convidativos esbarra na dificuldade para fechar as contas. “Mesmo com o fim da pandemia, continuamos encontrando preços mais caros no Ceasa e nos atacados e distribuidores”, diz. A percepção é a mesma para Luiz Carlos Filho, 51, que mantém no Varadouro, em Olinda, o negócio da família. “A gente até tenta, mas não consegue deixar de repassar esse peso ao cliente”, afirma.
Entre os vilões apontados pelos comerciantes está o feijão, arroz e a carne bovina, assim como o gás e os custos fixos com funcionários, aluguel, água e energia.
A vendedora Thayane Souza, 25, diz que não consegue suportar os encargos da alimentação fora de casa.”Seria muito mais cômodo, mas não dá pra encaixar no orçamento. A alternativa é preparar e trazer marmita. Acaba sendo mais saudável para o corpo e para o bolso”, brinca.
Para Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket, é importante o trabalhador analisar o todo. “Considerando uma simulação prática, se o valor mensal recebido for de R$ 600, ao optar por uma refeição comercial ele vai conseguir comer durante 17 dias”, explica.