Setor tech incentiva a migração de carreira
Salários mais altos e mais oportunidades de empregos vêm atraindo profissionais de outras áreas que recomeçam a carreira no setor de Tecnologia da Informação
Pedro Cunha
Especial para o Diario
Publicação: 16/04/2024 03:00
As oportunidades no mercado crescente de tecnologia têm provocado um movimento de migração de carreiras. Pelas ruas do Bairro do Recife, onde está instalado o Porto Digital, é cada vez mais comum encontrar histórias de pessoas que atuavam numa profissão e que decidiram apostar na área tecnológica, como Braynner de Carvalho, 53 anos, que, aos 49, decidiu mudar de área após ter construído uma jornada em produção de eventos culturais.
Mulher trans, ela figura entre a parcela que viu em um dos parques tecnológicos mais importantes da América Latina, a chance de um recomeço, com melhores ofertas salariais. Braynner teve a oportunidade, durante a pandemia, de participar do Projeto Transforma, uma parceria do Porto Digital com a Rede Cidadã, numa ação voltada para a diversidade e inclusão de pessoas trans e não-binárias no mercado de trabalho tech. Com a mentoria oferecida, foi contratada pela Accenture como UX designer. Na empresa, ela é responsável por estudar e desenvolver a experiência que um usuário vai ter ao acessar um site ou aplicativo.
“Tive a oportunidade de ser promovida, conhecer grandes profissionais, me capacitar cada dia mais”, revela a profissional, que concluiu formação em front-end. “Com a chegada de novas tecnologias, espero fazer parte dessa transformação e contribuir com minha experiência e vivência para fortalecer coletivos minoritários”.
A transição de carreira, de acordo com head de Produto da Di2win, embarcada no Porto Digital é vista como algo natural na deep tech pernambucana. “A dica que dou para quem quer fazer a migração, uma vez a pessoa já tendo formação em outra área, é trazer esse entendimento para a área técnica, adicionando a parte da tecnologia à primeira formação”.
A inserção de mais mulheres no mercado de tecnologia tem aumentado nos últimos anos. Na percepção de Flávia Brito, conselheira do Porto Digital e CEO da Bidweb Security IT, o incentivo à promoção de vagas afirmativas tem colaborado com o cenário. “É necessário promover uma cultura de inclusão desde a educação até o ambiente de trabalho. Podemos fazer isso ao incentivar meninas a se interessarem pela área desde cedo, oferecendo modelos femininos de sucesso, estabelecendo programas de mentoria e criando uma cultura organizacional que valorize a diversidade”, afirma.
Mulher trans, ela figura entre a parcela que viu em um dos parques tecnológicos mais importantes da América Latina, a chance de um recomeço, com melhores ofertas salariais. Braynner teve a oportunidade, durante a pandemia, de participar do Projeto Transforma, uma parceria do Porto Digital com a Rede Cidadã, numa ação voltada para a diversidade e inclusão de pessoas trans e não-binárias no mercado de trabalho tech. Com a mentoria oferecida, foi contratada pela Accenture como UX designer. Na empresa, ela é responsável por estudar e desenvolver a experiência que um usuário vai ter ao acessar um site ou aplicativo.
“Tive a oportunidade de ser promovida, conhecer grandes profissionais, me capacitar cada dia mais”, revela a profissional, que concluiu formação em front-end. “Com a chegada de novas tecnologias, espero fazer parte dessa transformação e contribuir com minha experiência e vivência para fortalecer coletivos minoritários”.
A transição de carreira, de acordo com head de Produto da Di2win, embarcada no Porto Digital é vista como algo natural na deep tech pernambucana. “A dica que dou para quem quer fazer a migração, uma vez a pessoa já tendo formação em outra área, é trazer esse entendimento para a área técnica, adicionando a parte da tecnologia à primeira formação”.
A inserção de mais mulheres no mercado de tecnologia tem aumentado nos últimos anos. Na percepção de Flávia Brito, conselheira do Porto Digital e CEO da Bidweb Security IT, o incentivo à promoção de vagas afirmativas tem colaborado com o cenário. “É necessário promover uma cultura de inclusão desde a educação até o ambiente de trabalho. Podemos fazer isso ao incentivar meninas a se interessarem pela área desde cedo, oferecendo modelos femininos de sucesso, estabelecendo programas de mentoria e criando uma cultura organizacional que valorize a diversidade”, afirma.