Dólar bate recorde e afeta bolso dos brasileiros
Após ter chegado a R$ 6,11 durante a sexta-feira (29), dólar comercial fechou em alta de 0,19%, vendido a R$ 6,001. Pico do valor tem impacto na rotina do país
Publicação: 30/11/2024 03:00
Não se fala de outra coisa nesta semana: a alta do dólar no Brasil. Pela primeira vez desde o início da circulação do real, em 1994, a moeda estrangeira ultrapassou a marca histórica de R$ 6. No rastro do furacão do anúncio do pacote de corte de gastos do Govero Federal, na quinta (28), a moeda americana bateu um valor até então sem precedentes. Nesta sexta (29), foi além e chegou a R$ 6,11, na abertura do mercado, e fechou em alta de 0,19%, vendido a R$ 6,001. Vale a pena frisar que foi a primeira vez na história que fechou a venda na marca dos R$ 6.
Tirando o “economês” e as alegações de um “mercado nervoso”, fica a questão: e o que a população brasileira tem com isso? Resposta simples e imediata: tudo. O pico do valor das “verdinhas” no país tem impacto em questões que permeiam a rotina do brasileiro.
IMPORTADOS
As importações são negociadas em dólar. Por isso, os efeitos já podem ser sentidos em menos de um mês. O pão e o macarrão encarecem, já que o trigo, da farinha, é importado do exterior.
GASOLINA
Sem capacidade de refino suficiente para a demanda nacional interna por combustíveis, o Brasil precisa importar quase toda a gasolina consumida em território nacional.
ALIMENTOS
A valorização do dólar encarece insumos agrícolas como fertilizantes e soja, refletindo diretamente no preço de alimentos básicos.
JUROS
A alta da moeda impacta o crédito, já que os juros podem ser elevados para conter a inflação, dificultando investimentos e o crescimento empresarial do país.
EDUCAÇÃO E SAÚDE
A marca histórica do dólar também tem reflexos para a educação e saúde. Cursos no exterior, livros e softwares importados se tornam ainda mais caros, limitando o acesso à educação internacional.
Na saúde, o custo de medicamentos e equipamentos médicos importados aumenta, pressionando hospitais e clínicas e, em última instância, os consumidores.
CEIA DE NATAL
Muitas matérias-primas e produtos comercializados no Brasil são importados, como chocolates, vinhos e bacalhau.
VIAGENS
Ir passar as férias no exterior também vai ficar mais caro. Com a necessidade de arcar com mais reais para comprar um dólar, o orçamento inicial para a realização do roteiro dos sonhos pode ser comprometido.
ECONOMIA
Oferta interna de bens deve recuar. Com o real desvalorizado, produtores optam por exportar suas produções para lucrarem em dólar, que vale mais. O mesmo acontece com os investimentos. A margem de lucro das empresas tende a diminuir. Com preços mais caros, o custo de produção também é elevado. Isso pode levar ao aumento do preço final para os consumidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acha que o encarecimento do dólar é motivado pelo “ruído” em relação à reforma do Imposto de Renda, e não ao pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo. (Redação do Diario de Pernambuco com Metrópoles)
Tirando o “economês” e as alegações de um “mercado nervoso”, fica a questão: e o que a população brasileira tem com isso? Resposta simples e imediata: tudo. O pico do valor das “verdinhas” no país tem impacto em questões que permeiam a rotina do brasileiro.
IMPORTADOS
As importações são negociadas em dólar. Por isso, os efeitos já podem ser sentidos em menos de um mês. O pão e o macarrão encarecem, já que o trigo, da farinha, é importado do exterior.
GASOLINA
Sem capacidade de refino suficiente para a demanda nacional interna por combustíveis, o Brasil precisa importar quase toda a gasolina consumida em território nacional.
ALIMENTOS
A valorização do dólar encarece insumos agrícolas como fertilizantes e soja, refletindo diretamente no preço de alimentos básicos.
JUROS
A alta da moeda impacta o crédito, já que os juros podem ser elevados para conter a inflação, dificultando investimentos e o crescimento empresarial do país.
EDUCAÇÃO E SAÚDE
A marca histórica do dólar também tem reflexos para a educação e saúde. Cursos no exterior, livros e softwares importados se tornam ainda mais caros, limitando o acesso à educação internacional.
Na saúde, o custo de medicamentos e equipamentos médicos importados aumenta, pressionando hospitais e clínicas e, em última instância, os consumidores.
CEIA DE NATAL
Muitas matérias-primas e produtos comercializados no Brasil são importados, como chocolates, vinhos e bacalhau.
VIAGENS
Ir passar as férias no exterior também vai ficar mais caro. Com a necessidade de arcar com mais reais para comprar um dólar, o orçamento inicial para a realização do roteiro dos sonhos pode ser comprometido.
ECONOMIA
Oferta interna de bens deve recuar. Com o real desvalorizado, produtores optam por exportar suas produções para lucrarem em dólar, que vale mais. O mesmo acontece com os investimentos. A margem de lucro das empresas tende a diminuir. Com preços mais caros, o custo de produção também é elevado. Isso pode levar ao aumento do preço final para os consumidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acha que o encarecimento do dólar é motivado pelo “ruído” em relação à reforma do Imposto de Renda, e não ao pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo. (Redação do Diario de Pernambuco com Metrópoles)