Inflação cresce e acumula alta de 4,29% no ano
Dados sobre o comportamento dos preços em novembro foram divulgados ontem pelo IBGE. Nos Alimentos, a inflação chega a pouco mais de 10% ao ano
Thatiany Lucena
Publicação: 11/12/2024 03:00
De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a inflação no Brasil em novembro foi de 0,39%, variando 0,17 ponto percentual abaixo da taxa de outubro (0,56%). Mesmo assim, o IPCA acumula alta de 4,29% no ano, ficando muito próximo do teto da meta do Governo Federal (de 4,50%) e chega a 4,87% no acumulado de 12 meses (novembro de 2023 a novembro último).
No Brasil, a alta de preços foi puxada pelo grupo de Alimentação e bebidas (1,55%). Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,89%) e Despesas Pessoais (1,43%). Já Habitação (-1,53%), Educação (-0,04%) e Artigos de residência (-0,31%) tiveram arrefecimento.
O economista Edgard Leonardo, da Unit-PE, destaca que a alta de preços é extremamente prejudicial, especialmente para as classes com menor poder aquisitivo. “A inflação, como a que a gente está agora, pouco abaixo de 5%, na prática é extremamente punitiva, porque se você separar apenas o item Alimentação, essa inflação está em torno de pouco mais de 10% ao ano. O trabalhador está sendo penalizado; para ele comer, precisa de mais recursos do que ele tinha antes”, afirma.
A Região Metropolitana do Recife registrou inflação de 0,42% em novembro, com leve recuo em relação a outubro. A inflação teve maior impacto dos Transportes, que ficou 2,48% mais cara, em média. Outros grupos que registraram aumento foram Alimentação e bebidas (1,04%), despesas pessoais (0,67%) e comunicação (0,05%).
De acordo com o economista Edgard Leonardo, da Unit-PE, o dólar e o petróleo são dois elementos que impactam muito na inflação em todo o mundo.
No Brasil, a alta de preços foi puxada pelo grupo de Alimentação e bebidas (1,55%). Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,89%) e Despesas Pessoais (1,43%). Já Habitação (-1,53%), Educação (-0,04%) e Artigos de residência (-0,31%) tiveram arrefecimento.
O economista Edgard Leonardo, da Unit-PE, destaca que a alta de preços é extremamente prejudicial, especialmente para as classes com menor poder aquisitivo. “A inflação, como a que a gente está agora, pouco abaixo de 5%, na prática é extremamente punitiva, porque se você separar apenas o item Alimentação, essa inflação está em torno de pouco mais de 10% ao ano. O trabalhador está sendo penalizado; para ele comer, precisa de mais recursos do que ele tinha antes”, afirma.
A Região Metropolitana do Recife registrou inflação de 0,42% em novembro, com leve recuo em relação a outubro. A inflação teve maior impacto dos Transportes, que ficou 2,48% mais cara, em média. Outros grupos que registraram aumento foram Alimentação e bebidas (1,04%), despesas pessoais (0,67%) e comunicação (0,05%).
De acordo com o economista Edgard Leonardo, da Unit-PE, o dólar e o petróleo são dois elementos que impactam muito na inflação em todo o mundo.