PE: mais da metade recebe até R$ 660 por mês
Entre os 10% com menores rendimentos no estado, os pretos e pardos são maioria com 72,2%. Já entre os 10% com maiores rendimentos, os brancos chegam a 51,4%
Publicação: 05/12/2024 03:00
Em Pernambuco, mais da metade das pessoas recebem até R$ 660 por mês, ou seja, meio salário mínimo. O recorte foi divulgado, ontem, na Síntese de Indicadores Sociais 2024, levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados do IBGE, referente às classes de rendimento domiciliar per capita, 28,3% das pessoas ganham até R$ 660 por mês, 18,6% ganham até R$ 330 e 9,6% da população recebe até R$ 218.
Ainda de acordo com o IBGE, entre os 10% com menores rendimentos no estado, os pretos e pardos são maioria com 72,2%, já entre os 10% com maiores rendimentos, os brancos são maioria 51,4%.
ÍNDICE GINI
Já o indicador que mede a desigualdade de renda de uma população (índice de Gini), em Pernambuco é 0,495, o quinto maior do Nordeste, segundo o IBGE.
O índice da distribuição do rendimento domiciliar per capita varia de 0 a 1, quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade de uma população.
BRASIL
Ao analisar a população pobre do Brasil, o IBGE constata que as maiores vítimas da pobreza e extrema pobreza são as mulheres, negros (conjunto de pretos e pardos) e jovens. Enquanto a parcela de homens na pobreza é de 26,3%, a das mulheres é 28,4%. Em relação à extrema pobreza, as proporções são 4,3% e 4,5%, respectivamente.
No recorte por cor, entre os brancos, 17,7% são pobres. Entre os pardos, a proporção é praticamente o dobro, 35,5%; e entre os pretos, 30,8%. Quando se observa a linha da extrema pobreza, entre os brancos são apenas 2,6%; já entre os pardos e pretos, 6% e 4,7%, respectivamente.
Analisando por faixa etária, percebe-se que a população jovem tem taxas superiores à média nacional (27,4%). Entre os que têm até 15 anos, são 44,8%. Entre 15 e 29 anos, 29,9%. O pesquisador Bruno Perez destaca que tanto a pobreza quanto a extrema pobreza são menores em pessoas com mais de 60 anos, proporção de 11,3% e 2%, respectivamente. “É a população que, no geral, está coberta por acesso à aposentadoria e pensões.” (Redação com Agência Brasil)
Ainda de acordo com o IBGE, entre os 10% com menores rendimentos no estado, os pretos e pardos são maioria com 72,2%, já entre os 10% com maiores rendimentos, os brancos são maioria 51,4%.
ÍNDICE GINI
Já o indicador que mede a desigualdade de renda de uma população (índice de Gini), em Pernambuco é 0,495, o quinto maior do Nordeste, segundo o IBGE.
O índice da distribuição do rendimento domiciliar per capita varia de 0 a 1, quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade de uma população.
BRASIL
Ao analisar a população pobre do Brasil, o IBGE constata que as maiores vítimas da pobreza e extrema pobreza são as mulheres, negros (conjunto de pretos e pardos) e jovens. Enquanto a parcela de homens na pobreza é de 26,3%, a das mulheres é 28,4%. Em relação à extrema pobreza, as proporções são 4,3% e 4,5%, respectivamente.
No recorte por cor, entre os brancos, 17,7% são pobres. Entre os pardos, a proporção é praticamente o dobro, 35,5%; e entre os pretos, 30,8%. Quando se observa a linha da extrema pobreza, entre os brancos são apenas 2,6%; já entre os pardos e pretos, 6% e 4,7%, respectivamente.
Analisando por faixa etária, percebe-se que a população jovem tem taxas superiores à média nacional (27,4%). Entre os que têm até 15 anos, são 44,8%. Entre 15 e 29 anos, 29,9%. O pesquisador Bruno Perez destaca que tanto a pobreza quanto a extrema pobreza são menores em pessoas com mais de 60 anos, proporção de 11,3% e 2%, respectivamente. “É a população que, no geral, está coberta por acesso à aposentadoria e pensões.” (Redação com Agência Brasil)
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