Aprovada nova faixa do Minha Casa, Minha Vida
Projeção do Conselho Curador do FGTS é que a faixa 4 possa beneficiar até 120 mil famílias com renda até R$ 12 mil. Juros do financiamento serão de 10%
Publicação: 16/04/2025 03:00
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, ontem, a nova faixa do Minha Casa, Minha Vida. Lançada pelo governo no início deste mês, a faixa “Classe Média” é voltada a famílias com renda de até R$ 12 mil. Para esses beneficiários, os juros para financiamentos serão de 10%.
A projeção apresentada ao Conselho é de que até 120 mil famílias sejam alcançadas pela nova faixa. A Faixa 4 terá R$ 30 bilhões em recursos, que virão do FGTS, da caderneta de poupança, das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Fundo Social do Pré-Sal. Na semana passada, o ministro Jader Filho informou que a medida ajudará o governo a alcançar três milhões de unidades habitacionais contratadas até 2026.
Também se projeta que até 100 mil famílias que cumprem os requisitos das faixas atuais sejam beneficiadas com redução de juros após a revisão dos limites de rendas, também votada ontem. O limite da faixa 1 subiu de R$ 2.640 para R$ 2.850; a faixa 2, de R$ 4.400 para R$ 4.700; e a faixa 3, de R$ 8.000 para R$ 8.600.
A mudança deve ter um impacto orçamentário de R$ 5,45 bilhões. Segundo o Ministério das Cidades, caso o impacto se consolide nos próximos meses, o pedido de compensação será feito na reformulação do orçamento prevista para junho.
AMPLIAÇÃO
O Conselho Curador do FGTS aprovou ainda a revisão no Minha Casa, Minha Vida que permite a qualquer faixa financiar imóveis de até R$ 500 mil. Até então, o beneficiário só podia fechar negócio envolvendo imóveis de preços designados para sua faixa de renda.
Por exemplo: uma família da faixa 2 era impedida de comprar um imóvel de valor mais alto, designado para a faixa 3. Agora, beneficiários da faixas 1 e 2 poderão financiar imóveis antes exclusivos da faixa 3, porém sendo necessário assumir os juros mais altos. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
A projeção apresentada ao Conselho é de que até 120 mil famílias sejam alcançadas pela nova faixa. A Faixa 4 terá R$ 30 bilhões em recursos, que virão do FGTS, da caderneta de poupança, das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Fundo Social do Pré-Sal. Na semana passada, o ministro Jader Filho informou que a medida ajudará o governo a alcançar três milhões de unidades habitacionais contratadas até 2026.
Também se projeta que até 100 mil famílias que cumprem os requisitos das faixas atuais sejam beneficiadas com redução de juros após a revisão dos limites de rendas, também votada ontem. O limite da faixa 1 subiu de R$ 2.640 para R$ 2.850; a faixa 2, de R$ 4.400 para R$ 4.700; e a faixa 3, de R$ 8.000 para R$ 8.600.
A mudança deve ter um impacto orçamentário de R$ 5,45 bilhões. Segundo o Ministério das Cidades, caso o impacto se consolide nos próximos meses, o pedido de compensação será feito na reformulação do orçamento prevista para junho.
AMPLIAÇÃO
O Conselho Curador do FGTS aprovou ainda a revisão no Minha Casa, Minha Vida que permite a qualquer faixa financiar imóveis de até R$ 500 mil. Até então, o beneficiário só podia fechar negócio envolvendo imóveis de preços designados para sua faixa de renda.
Por exemplo: uma família da faixa 2 era impedida de comprar um imóvel de valor mais alto, designado para a faixa 3. Agora, beneficiários da faixas 1 e 2 poderão financiar imóveis antes exclusivos da faixa 3, porém sendo necessário assumir os juros mais altos. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)