Fraudes no INSS: 31% culpam o governo Lula
Pesquisa aponta a percepção dos brasileiros em relação as fraudes do INSS. Especialista projeta que a crise pode levar os trabalhadores a buscar alterativas
Camila Estephania
Publicação: 05/06/2025 03:00
A última pesquisa Genial/Quaest revela que 31% dos brasileiros acreditam que o governo Lula é o culpado pelas fraudes do INSS que vieram à tona em abril. Ainda de acordo com o estudo, 14% da população pensa que o próprio órgão é o responsável, seguido pelo governo Bolsonaro e entidades que fraudaram a assinatura, ambos com 8%.
Mesmo entre os eleitores do presidente Lula no segundo turno das eleições de 2022 há um alto índice de desconfiança, já que 13% deles também acreditam que o atual governo é o responsável pela crise. Porém, para 18% deles e 11% dos eleitores de Bolsonaro, o INSS é o principal culpado.
CONSEQUÊNCIAS
André Albuquerque, advogado e professor de Direito Administrativo e Previdenciário, diz que não é possível apontar um único culpado. Segundo ele, há um conjunto de responsáveis que vão desde os servidores comissionados do INSS até os agentes políticos de diferentes governos que indicaram os nomes de quem iria ocupar esses cargos, passando também pelas entidades associativas.
Independente de responsáveis, ele avalia que o caso deve deixar uma crise de credibilidade relevante para o INSS, que pode agravar o prejuízo financeiro já existente. “Acredito que, diante dessa situação, os assegurados devem buscar meios alternativos de poupar dinheiro para garantir sua inatividade em relação ao labor na velhice”, aponta André.
Mesmo entre os eleitores do presidente Lula no segundo turno das eleições de 2022 há um alto índice de desconfiança, já que 13% deles também acreditam que o atual governo é o responsável pela crise. Porém, para 18% deles e 11% dos eleitores de Bolsonaro, o INSS é o principal culpado.
CONSEQUÊNCIAS
André Albuquerque, advogado e professor de Direito Administrativo e Previdenciário, diz que não é possível apontar um único culpado. Segundo ele, há um conjunto de responsáveis que vão desde os servidores comissionados do INSS até os agentes políticos de diferentes governos que indicaram os nomes de quem iria ocupar esses cargos, passando também pelas entidades associativas.
Independente de responsáveis, ele avalia que o caso deve deixar uma crise de credibilidade relevante para o INSS, que pode agravar o prejuízo financeiro já existente. “Acredito que, diante dessa situação, os assegurados devem buscar meios alternativos de poupar dinheiro para garantir sua inatividade em relação ao labor na velhice”, aponta André.
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