Policiais protestam no Rio
Profissionais fizeram manifestação e propõem abaixo-assinado para que a morte de policiais seja transformada em crime hediondo
Publicação: 14/12/2014 03:00
Policiais civis, militares e rodoviários federais participaram, ontem, de manifestação na Praia de Copacabana para protestar contra o assassinato de colegas. Muitos vestiram camisetas pretas com a inscrição “Basta”. Segundo levantamento da ONG Rio de Paz, 152 policiais militares foram mortos no Rio de Janeiro nos últimos dois anos - mais outros dois casos foram registrados na quinta-feira e na sexta-feira.
Os manifestantes cravaram cruzes na areia, ao lado de fotografias dos agentes mortos. Eles propõem um abaixo-assinado para que a morte de policiais, nos casos em que a profissão seja a motivação para o assassinato, seja transformada em crime hediondo (nesse caso, o condenado só pode pedir a progressão para o regime semiaberto depois de ter cumprido mais de 40% da pena).
A manifestação ocorreu no mesmo dia em que o corpo do soldado Ari Rodrigues Pestana Júnior, de 35 anos, foi enterrado. Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado foi morto por criminosos na porta de casa em Olaria, zona norte do Rio, na noite da última sexta-feira. O policial lavava o carro, um Chevette, na rua Eça de Queiroz, quando dois homens num Renault prata atiraram contra ele. No local do crime, foram encontradas mais de 20 cápsulas de pistola calibre 380 e 9 mm.
Na quinta-feira, o cabo Adelson da Conceição Júnior foi morto numa troca de tiros, na Baixada Fluminense. Ele resistiu a tentativa de assalto.
Troca de tiros
Já em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o soldado da Polícia Militar Denis Maurício Azevedo de Mello, de 22 anos, morreu após reagir a um assalto e trocar tiros com assaltantes na noite de sábado. Um suspeito morreu e outro foi baleado e preso pela Guarda Civil da cidade. Segundo a corporação, o PM estava de folga.
A Polícia Militar explicou que o soldado foi abordado por uma dupla de moto enquanto estava dentro do carro, com a namorada. Os assaltantes anunciaram o assalto e o soldado reagiu. No tiroteio, os dois assaltantes e o PM foram atingidos. Mello morreu após passar por cirurgia no Hospital Geral Pirajussara, também em Taboão.
Os manifestantes cravaram cruzes na areia, ao lado de fotografias dos agentes mortos. Eles propõem um abaixo-assinado para que a morte de policiais, nos casos em que a profissão seja a motivação para o assassinato, seja transformada em crime hediondo (nesse caso, o condenado só pode pedir a progressão para o regime semiaberto depois de ter cumprido mais de 40% da pena).
A manifestação ocorreu no mesmo dia em que o corpo do soldado Ari Rodrigues Pestana Júnior, de 35 anos, foi enterrado. Lotado no 41º BPM (Irajá), o soldado foi morto por criminosos na porta de casa em Olaria, zona norte do Rio, na noite da última sexta-feira. O policial lavava o carro, um Chevette, na rua Eça de Queiroz, quando dois homens num Renault prata atiraram contra ele. No local do crime, foram encontradas mais de 20 cápsulas de pistola calibre 380 e 9 mm.
Na quinta-feira, o cabo Adelson da Conceição Júnior foi morto numa troca de tiros, na Baixada Fluminense. Ele resistiu a tentativa de assalto.
Troca de tiros
Já em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o soldado da Polícia Militar Denis Maurício Azevedo de Mello, de 22 anos, morreu após reagir a um assalto e trocar tiros com assaltantes na noite de sábado. Um suspeito morreu e outro foi baleado e preso pela Guarda Civil da cidade. Segundo a corporação, o PM estava de folga.
A Polícia Militar explicou que o soldado foi abordado por uma dupla de moto enquanto estava dentro do carro, com a namorada. Os assaltantes anunciaram o assalto e o soldado reagiu. No tiroteio, os dois assaltantes e o PM foram atingidos. Mello morreu após passar por cirurgia no Hospital Geral Pirajussara, também em Taboão.