Piñera é eleito presidente do Chile pela segunda vez
Conservador de centro-direita venceu com 54,53%. Alejandro Guillier reconheceu a "dura derrota"
Publicação: 18/12/2017 03:00
O ex-presidente Sebastián Piñera venceu as eleições presidenciais no Chile, após superar ontem com 54,57% dos votos o governista de centro-esquerda Alejandro Guillier, que reconheceu a “dura derrota”. “Obrigado ao povo chileno e às milhões de pessoas que nos entregaram sua confiança. Mas isso não acaba. Seguiremos adiante lutando por direitos sociais. Estamos tranquilos e com a cabeça levantada, já que sem dúvida demos tudo pelos nossos ideais. Milhões de obrigados!”, escreveu no Twitter o candidato derrotado.
Piñera, que governou o Chile entre 2010 e 2014, teve uma vantagem maior do que o esperado sobre Guillier, que ficou com 45,43% dos votos. Aos 67 anos, o detentor de uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões, de acordo com a revista Forbes, Piñera era o candidato preferido entre empresários e investidores para comandar os rumos do país.
Durante a sua campanha para o primeiro turno, Piñera anunciou que reverterá ou modificará as principais reformas realizadas pela presidente socialista na tributação e na educação. O ex-presidente também disse que mudaria a atual lei do aborto, que descriminaliza a prática em situações específicas.
No entanto, após o resultado do primeiro turno, quando a esquerda conquistou mais votos do que o esperado, mudou algumas de suas principais propostas. Passou a defender a continuidade do sistema de ensino gratuito implementado por Bachelet e ampliá-lo a setores mais pobres. Também deixou de se posicionar em relação à lei do aborto.
Com um programa de governo que prevê uma despesa de US$ 14 bilhões, criticado pelos cortes em programas sociais, Piñera promete recuperar a liderança, a capacidade de crescimento do país, a criação de empregos e redução da pobreza e da desigualdade. (Com AFP)
Piñera, que governou o Chile entre 2010 e 2014, teve uma vantagem maior do que o esperado sobre Guillier, que ficou com 45,43% dos votos. Aos 67 anos, o detentor de uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões, de acordo com a revista Forbes, Piñera era o candidato preferido entre empresários e investidores para comandar os rumos do país.
Durante a sua campanha para o primeiro turno, Piñera anunciou que reverterá ou modificará as principais reformas realizadas pela presidente socialista na tributação e na educação. O ex-presidente também disse que mudaria a atual lei do aborto, que descriminaliza a prática em situações específicas.
No entanto, após o resultado do primeiro turno, quando a esquerda conquistou mais votos do que o esperado, mudou algumas de suas principais propostas. Passou a defender a continuidade do sistema de ensino gratuito implementado por Bachelet e ampliá-lo a setores mais pobres. Também deixou de se posicionar em relação à lei do aborto.
Com um programa de governo que prevê uma despesa de US$ 14 bilhões, criticado pelos cortes em programas sociais, Piñera promete recuperar a liderança, a capacidade de crescimento do país, a criação de empregos e redução da pobreza e da desigualdade. (Com AFP)