O presidente francês Emmanuel Macron disse ontem que os bombardeios na Síria não foram uma declaração de guerra contra o regime de Bashar al Assad e garantiu ter convencido o presidente norte-americano, Donald Trump, a “permanecer” na Síria. “Não declaramos guerra ao regime de Bashar al Assad”, afirmou Macron em uma entrevista na televisão, depois que seu país, junto com EUA e Reino Unido, realizaram neste sábado bombardeios contra três locais vinculados ao programa de armamento químico sírio.

No entanto, insistiu na necessidade de enviar uma mensagem de que o uso de armas químicas não ficaria impune. “O que eu quero que entendam é que temos plena legitimidade internacional para intervir neste caso”, disse Macron.

Sanções
Washington anunciará hoje novas sanções contra a Rússia relacionadas ao suposto uso de armas químicas, apoiado política e militarmente por Moscou, disse ontem a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley. O país já tomou diversas medidas punitivas contra o “mau comportamento” da Rússia em uma série de casos, declarou Haley, recordando a expulsão de 60 “espiões russos” em resposta ao ataque com um agente neurotóxico no Reino Unido contra um ex-espião russo.