Publicação: 01/06/2019 03:00
O governo das Filipinas mandou de volta para o Canadá, nesta sexta-feira, toneladas de lixo recebidas ao longo dos anos e que foram alvo de um intenso contencioso bilateral, em um momento no qual vários países do sudeste da Ásia manifestam sua vontade de não quererem ser o “lixão” do Ocidente.
Depois de uma longa campanha para conseguir que o Canadá aceitasse o lixo de volta, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, decidiu na semana passada ordenar a devolução imediata da carga. No total, 69 contêineres viajam em um cargueiro que partiu da Baía de Subic, ao noroeste de Manila, rumo ao Canadá.
“Baaaaaaaaa bye, como dizemos aqui”, tuitou o ministro filipino das Relações Exteriores, Teodoro Locsin, com uma foto do cargueiro navegando. “Nos comprometemos com os filipinos e trabalhamos em estreita colaboração com eles” declarou a ministra canadense do Meio Ambiente, Catherine McKenna, na quinta-feira.
Há alguns dias, a Malásia anunciou que devolveria 450 toneladas de dejetos plásticos para vários países, incluindo Austrália, Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos. “A Malásia não será o lixão do mundo”, declarou a ministra malaia de Energia, Meio Ambiente e Ciência, Yeo Bee Yin. “Não nos deixaremos intimidar pelos países desenvolvidos”.
Durante muito tempo, a China aceitou os rejeitos plásticos de todo mundo. No ano passado, porém, interrompeu essa operação repentinamente, alegando preocupações ambientais. Vários países do Sudeste Asiático que ocuparam o espaço deixado pela China agora estão seguindo esse mesmo caminho.
“Vimos localidades virgens transformadas em lixões por causa de um tsunami de cargas de lixo de Estados Unidos, Reino Unido e Austrália após o veto da China”, declarou Von Hernandez, coordenador da coalizão mundial de ONGs Break Free From Plastic.
A disputa nas Filipinas se concentrava em dezenas de contêineres enviados por uma empresa canadense em 2013 e 2014 e que estavam etiquetados de forma inadequada, como se contivessem lixo reciclável.
Depois de uma longa campanha para conseguir que o Canadá aceitasse o lixo de volta, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, decidiu na semana passada ordenar a devolução imediata da carga. No total, 69 contêineres viajam em um cargueiro que partiu da Baía de Subic, ao noroeste de Manila, rumo ao Canadá.
“Baaaaaaaaa bye, como dizemos aqui”, tuitou o ministro filipino das Relações Exteriores, Teodoro Locsin, com uma foto do cargueiro navegando. “Nos comprometemos com os filipinos e trabalhamos em estreita colaboração com eles” declarou a ministra canadense do Meio Ambiente, Catherine McKenna, na quinta-feira.
Há alguns dias, a Malásia anunciou que devolveria 450 toneladas de dejetos plásticos para vários países, incluindo Austrália, Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia Saudita e Estados Unidos. “A Malásia não será o lixão do mundo”, declarou a ministra malaia de Energia, Meio Ambiente e Ciência, Yeo Bee Yin. “Não nos deixaremos intimidar pelos países desenvolvidos”.
Durante muito tempo, a China aceitou os rejeitos plásticos de todo mundo. No ano passado, porém, interrompeu essa operação repentinamente, alegando preocupações ambientais. Vários países do Sudeste Asiático que ocuparam o espaço deixado pela China agora estão seguindo esse mesmo caminho.
“Vimos localidades virgens transformadas em lixões por causa de um tsunami de cargas de lixo de Estados Unidos, Reino Unido e Austrália após o veto da China”, declarou Von Hernandez, coordenador da coalizão mundial de ONGs Break Free From Plastic.
A disputa nas Filipinas se concentrava em dezenas de contêineres enviados por uma empresa canadense em 2013 e 2014 e que estavam etiquetados de forma inadequada, como se contivessem lixo reciclável.