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Trump desdenha de possível impeachment
Prestes a deixar o poder, presidente disse que seu discurso antes do ataque ao Congresso foi "adequado"
Publicação: 13/01/2021 03:00
O presidente Donald Trump considerou que o processo de impeachment aberto contra ele é “absolutamente ridículo” e afirmou que despertou “uma raiva tremenda” em todo o território dos Estados Unidos, antes de voar para o Texas para sua primeira saída desde a invasão do Capitólio.
“Esta é realmente a continuação da maior caça às bruxas da história. É ridículo, é absolutamente ridículo. Este ‘impeachment’ está causando uma raiva tremenda”, declarou o presidente americano nos jardins da Casa Branca. “Não quero violência”, acrescentou, em sua primeira declaração à imprensa desde a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro, que deixou cinco mortos e chocou os Estados Unidos e o mundo.
A oito dias de deixar o poder, o presidente republicano adotou um tom combativo, afirmando que seu discurso aos apoiadores antes do ataque à sede do Congresso foi “totalmente adequado”, e denunciando o “erro catastrófico” das redes sociais, como Twitter e Facebook, de suspender suas contas nas plataformas, que o acusaram de incitar a violência.
Em plena tempestade política, o presidente se reuniu na segunda-feira com seu vice, Mike Pence, que - aparentemente - decidiu formar uma frente comum com o presidente contra os democratas, rejeitando os pedidos para afastar Trump do poder invocando a 25ª Emenda da Constituição.
O Congresso prepara também um procedimento de “impeachment” que entraria para a História e provavelmente acabaria com as ambições políticas de Trump, que poderia se tornar o primeiro presidente americano alvo duas vezes de um processo do tipo. A Câmara dos Representantes considerará a acusação hoje e deve votá-la nas próximas horas.
A Casa Branca informou que Trump viaja a Alamo, no Texas, para “marcar a finalização de mais de 400 milhas (640 km) do muro fronteiriço”, o que considerou uma “promessa cumprida”.
Este muro, no entanto, está muito longe de ser o “grande, magnífico” prometido por Trump na campanha eleitoral de 2016.Do total finalizado, apenas 20 km foram construídos em áreas em que não existia nenhuma barreira física. O restante corresponde a melhorias ou reforços das barreiras existentes.
E o México nunca pagou pelo muro, como Trump prometeu. (AFP)
“Esta é realmente a continuação da maior caça às bruxas da história. É ridículo, é absolutamente ridículo. Este ‘impeachment’ está causando uma raiva tremenda”, declarou o presidente americano nos jardins da Casa Branca. “Não quero violência”, acrescentou, em sua primeira declaração à imprensa desde a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro, que deixou cinco mortos e chocou os Estados Unidos e o mundo.
A oito dias de deixar o poder, o presidente republicano adotou um tom combativo, afirmando que seu discurso aos apoiadores antes do ataque à sede do Congresso foi “totalmente adequado”, e denunciando o “erro catastrófico” das redes sociais, como Twitter e Facebook, de suspender suas contas nas plataformas, que o acusaram de incitar a violência.
Em plena tempestade política, o presidente se reuniu na segunda-feira com seu vice, Mike Pence, que - aparentemente - decidiu formar uma frente comum com o presidente contra os democratas, rejeitando os pedidos para afastar Trump do poder invocando a 25ª Emenda da Constituição.
O Congresso prepara também um procedimento de “impeachment” que entraria para a História e provavelmente acabaria com as ambições políticas de Trump, que poderia se tornar o primeiro presidente americano alvo duas vezes de um processo do tipo. A Câmara dos Representantes considerará a acusação hoje e deve votá-la nas próximas horas.
A Casa Branca informou que Trump viaja a Alamo, no Texas, para “marcar a finalização de mais de 400 milhas (640 km) do muro fronteiriço”, o que considerou uma “promessa cumprida”.
Este muro, no entanto, está muito longe de ser o “grande, magnífico” prometido por Trump na campanha eleitoral de 2016.Do total finalizado, apenas 20 km foram construídos em áreas em que não existia nenhuma barreira física. O restante corresponde a melhorias ou reforços das barreiras existentes.
E o México nunca pagou pelo muro, como Trump prometeu. (AFP)