Monarca passou por crises em 70 anos de reinado
Da morte de sua nora, a princesa Diana, às acusações de racismo lançadas por seu neto, Elizabeth II encarou várias crises que abalaram a monarquia
Publicação: 09/09/2022 08:00
Com a morte do príncipe consorte, Philip, duque de Edimburgo, em abril de 2021, Elizabeth II perdeu o homem por quem se apaixonou na adolescência e com quem estava casada há mais de 70 anos. Por ela, Philip renunciou aos títulos de príncipe da Dinamarca e da Grécia que recebera ao nascer, adquiriu a nacionalidade britânica e adotou o sobrenome de sua mãe, Mountbatten.
Escândalo de Andrew
A amizade do príncipe Andrew com o financista americano Jeffrey Epstein teve seu preço quando este, acusado de explorar sexualmente menores, cometeu suicídio na prisão. Uma americana, Virgina Giuffre, alegou que foi forçada por Epstein a fazer sexo com Andrew, o que ele negou. Muitas das empresas e universidades com as quais colaborava decidiram rescindir relações e ele teve que se retirar da vida pública. Em janeiro de 2022, o príncipe foi privado de suas honras militares pela rainha e deixou de usar o título de Alteza Real.
‘Megxit’
Harry e Meghan anunciaram em 8 de janeiro de 2020, para surpresa de todos, que estavam deixando seus deveres reais. O casal, que rejuvenesceu a monarquia, disse que queria ser financeiramente independente e ir morar na América do Norte, primeiro no Canadá e logo depois na Califórnia. Sua partida foi apelidada de “Megxit” pela imprensa britânica. Após um acordo temporário de um ano, Buckingham ordenou que eles renunciassem definitivamente a seus títulos honorários e patrocínios.
A ex-atriz, que é afrodescendente, afirmou ainda que, quando estava grávida, um membro da família real manifestou preocupação com a cor da pele do filho. A rainha anunciou que essa grave acusação seria tratada na família.
Diana
Elizabeth II foi amplamente criticada por sua falta de compaixão quando, em 1997, a “princesa do povo”, Diana, mãe de William e Harry, morreu em um acidente de carro. Adorada pelas massas, dois anos antes ela havia denunciado na televisão a infidelidade do marido, herdeiro do trono.
Enquanto a população enlutada colocava milhões de flores do lado de fora dos portões dos palácios de Buckingham e Kensington, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth permaneceram em seu castelo escocês em Balmoral. Apesar da onda de indignação que varreu o país, a soberana não saiu de seu silêncio até a véspera do funeral, quando fez um excepcional discurso televisionado.
“Annus horribilis”
O ano de 1992 foi um “annus horribilis” para a rainha, diante dos problemas conjugais de três de seus quatro filhos. A separação mais difícil foi a do príncipe Charles e Diana. Nesse mesmo ano, Andrew se separou de Sarah Ferguson. A única filha da soberana, a princesa Anne, divorciou-se de seu primeiro marido, Mark Phillips, três anos após a separação altamente divulgada em 1989. (AFP)
Escândalo de Andrew
A amizade do príncipe Andrew com o financista americano Jeffrey Epstein teve seu preço quando este, acusado de explorar sexualmente menores, cometeu suicídio na prisão. Uma americana, Virgina Giuffre, alegou que foi forçada por Epstein a fazer sexo com Andrew, o que ele negou. Muitas das empresas e universidades com as quais colaborava decidiram rescindir relações e ele teve que se retirar da vida pública. Em janeiro de 2022, o príncipe foi privado de suas honras militares pela rainha e deixou de usar o título de Alteza Real.
‘Megxit’
Harry e Meghan anunciaram em 8 de janeiro de 2020, para surpresa de todos, que estavam deixando seus deveres reais. O casal, que rejuvenesceu a monarquia, disse que queria ser financeiramente independente e ir morar na América do Norte, primeiro no Canadá e logo depois na Califórnia. Sua partida foi apelidada de “Megxit” pela imprensa britânica. Após um acordo temporário de um ano, Buckingham ordenou que eles renunciassem definitivamente a seus títulos honorários e patrocínios.
A ex-atriz, que é afrodescendente, afirmou ainda que, quando estava grávida, um membro da família real manifestou preocupação com a cor da pele do filho. A rainha anunciou que essa grave acusação seria tratada na família.
Diana
Elizabeth II foi amplamente criticada por sua falta de compaixão quando, em 1997, a “princesa do povo”, Diana, mãe de William e Harry, morreu em um acidente de carro. Adorada pelas massas, dois anos antes ela havia denunciado na televisão a infidelidade do marido, herdeiro do trono.
Enquanto a população enlutada colocava milhões de flores do lado de fora dos portões dos palácios de Buckingham e Kensington, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth permaneceram em seu castelo escocês em Balmoral. Apesar da onda de indignação que varreu o país, a soberana não saiu de seu silêncio até a véspera do funeral, quando fez um excepcional discurso televisionado.
“Annus horribilis”
O ano de 1992 foi um “annus horribilis” para a rainha, diante dos problemas conjugais de três de seus quatro filhos. A separação mais difícil foi a do príncipe Charles e Diana. Nesse mesmo ano, Andrew se separou de Sarah Ferguson. A única filha da soberana, a princesa Anne, divorciou-se de seu primeiro marido, Mark Phillips, três anos após a separação altamente divulgada em 1989. (AFP)