Israel e EUA ameaçam responder ataque do Irã
Teerã disparou 180 mísseis contra o território israelense na noite de ontem. Objetivo era vingar a morte do chefe do Hezbollah e do líder do Hamas
Publicação: 02/10/2024 03:00
Israel e Estados Unidos ameaçaram responder ao ataque lançado ontem pelo Irã, que disparou cerca de 180 mísseis contra o território israelense para vingar o assassinato do chefe do movimento libanês Hezbollah e do líder do grupo islâmico palestino Hamas. O ataque iraniano, o segundo desse tipo em quase seis meses, “terá consequências”, reagiu o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari. “Temos planos e agiremos no local e no momento que decidirmos”, acrescentou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão. “Quem nos ataca, nós atacamos”, enfatizou. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, adiantou na noite de ontem no Brasil (madrugada de hoje em Israel) que a força aérea de seu país “continuará bombardeando fortemente o Oriente Médio”. Pouco depois, o Exército anunciou que realizaria bombardeios aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute.
Segundo uma fonte de segurança libanesa, o ataque ocorreu nos subúrbios ao sul da capital, onde o exército israelense havia pedido a saída da população. Os Estados Unidos, que ajudaram seu aliado a “derrubar as missões” iranianas, afirmaram que querem “coordenar” com os israelenses uma resposta ao seu arqui-inimigo Irã. “Os Estados Unidos apoiam totalmente, totalmente, totalmente Israel”, declarou o presidente Joe Biden.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá amanhã para discutir a escalada das hostilidades na região, o cenário de uma guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e as incursões israelenses contra o Hezbollah no Líbano.
TRILHAS LUMINOSAS
Sirenes de alarme antiaéreo soaram ontem em Israel, que fecharam seu espaço aéreo durante o ataque, e ocorrências de explosões foram ouvidas em Jerusalém. Os artefatos lançados pelo Irã ficaram visíveis por suas trilhas luminosas. O exército israelense interceptou um grande número de mísseis e afirmou que a República Islâmica disparou cerca de 180 projetos contra o país.
Tel Aviv também foi abalada a por um ataque com armas automáticas ocorrido no bairro de Jaffa, o que deixou seis mortos e nove feridos. O atentado foi realizado por dois indivíduos, que foram “neutralizados”, indicados pela polícia israelense.
A Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, afirmou que o ataque foi uma resposta às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na semana passada, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho. Em comunicado, os iranianos ameaçaram realizar “ataques devastadores” se Israel respondesse à ofensiva de ontem
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse que o ataque de Teerã era “totalmente inaceitável”. Israel trava uma guerra contra o Hamas em resposta ao ataque do grupo islâmico palestino contra o sul de seu território em 7 de outubro de 2023. (AFP)
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão. “Quem nos ataca, nós atacamos”, enfatizou. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, adiantou na noite de ontem no Brasil (madrugada de hoje em Israel) que a força aérea de seu país “continuará bombardeando fortemente o Oriente Médio”. Pouco depois, o Exército anunciou que realizaria bombardeios aéreos contra alvos do Hezbollah em Beirute.
Segundo uma fonte de segurança libanesa, o ataque ocorreu nos subúrbios ao sul da capital, onde o exército israelense havia pedido a saída da população. Os Estados Unidos, que ajudaram seu aliado a “derrubar as missões” iranianas, afirmaram que querem “coordenar” com os israelenses uma resposta ao seu arqui-inimigo Irã. “Os Estados Unidos apoiam totalmente, totalmente, totalmente Israel”, declarou o presidente Joe Biden.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá amanhã para discutir a escalada das hostilidades na região, o cenário de uma guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e as incursões israelenses contra o Hezbollah no Líbano.
TRILHAS LUMINOSAS
Sirenes de alarme antiaéreo soaram ontem em Israel, que fecharam seu espaço aéreo durante o ataque, e ocorrências de explosões foram ouvidas em Jerusalém. Os artefatos lançados pelo Irã ficaram visíveis por suas trilhas luminosas. O exército israelense interceptou um grande número de mísseis e afirmou que a República Islâmica disparou cerca de 180 projetos contra o país.
Tel Aviv também foi abalada a por um ataque com armas automáticas ocorrido no bairro de Jaffa, o que deixou seis mortos e nove feridos. O atentado foi realizado por dois indivíduos, que foram “neutralizados”, indicados pela polícia israelense.
A Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, afirmou que o ataque foi uma resposta às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, na semana passada, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho. Em comunicado, os iranianos ameaçaram realizar “ataques devastadores” se Israel respondesse à ofensiva de ontem
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse que o ataque de Teerã era “totalmente inaceitável”. Israel trava uma guerra contra o Hamas em resposta ao ataque do grupo islâmico palestino contra o sul de seu território em 7 de outubro de 2023. (AFP)
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