Monteiro Lobato e o Petroleo no Brasil

Josué de Oliveira Lima
Jornalista
gibiaquatco@hotmai.com

Publicação: 08/12/2014 03:00

Este é o titulo de livro polemico escrito por Monteiro Lobato, que lhe valeu prisão pela policia de Getulio Vargas, aconselhado por seu ministro da guerra, General Goes Monteiro. Arrependido o presidente Vargas mandou soltá-lo oferecendo-lhe a diretoria do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) convite recusado. Este assunto, a propósito dos acontecimentos que antecedem a posse da presidenta Dilma Roussef, vem sendo abordado pelo historiador Harrison Oliveira, em seu Blog recentemente instalado com apoio da socióloga Hilda Rodrigues, da equipe do gibi aquático Vejamos, então, o que diz o autor de Uma Viagem a Paris, biografo de Barbosa Lima e ex companheiro de cela de Sebastião NERY; “Monteiro Lobato de saudosa memória, pioneiro do livro impresso no Brasil , (Companhia Editora Nacional) que era feito em Portugal (Porto Editora) e do petróleo, em seu famoso livro “A LUTA PELO PETRÓLEO, FERRO E AÇO” afirmava que o petróleo é uma questão de soberania. Um país não pode sustentar uma guerra sem ter o petróleo necessário para alimentar os seus tanques de guerra, seus aviões de caça, seus navios de por oito dias sequer. Numa carta que escreveu à época ao presidente Getúlio Vargas de trechos muito ríspidos alertou ao mesmo da necessidade de fazer jorrar o petróleo no Brasil. O general Góis Monteiro, Ministro da Guerra aconselhou Vargas prender Monteiro Lobato por falta de respeito ao supremo magistrado da nação. Lobato passou seis meses trancafiado nos porões da República. Com o passar dos tempos o presidente deu conta de seu erro, do ato de injustiça que cometeu contra o mais nobre dos brasileiros. Ofereceu-lhe para redimir-se a presidência do departamento de Imprensa e PROPAGANDA (DIP). Lobato agradeceu-lhe afirmando que não aceitava o cargo. Getúlio perguntou a razão da não aceitação e ele respondeu: “QUE TODA PROPAGANDA ERA UM SACO SEM FUNDO”.

Na época que o presidente Vargas criou a PETROBRÁS, uma ala nacionalista do exército composta de ilustres generais, entre eles: Estilac Leal, marechal Teixeira Lott, coronel Alvarino de Araújo Pereira, coronel Estilac Barbosa e outros defenderam com o sacrifício da própria vida a grandeza da Estatal. Hoje não se sabe por que motivos nenhum oficial das Forças Armadas, não dão sinal de vida para intervir nessa escabrosa situação de liquidação do maior patrimônio da nação. Ao exército brasileiro cabe a responsabilidade de intervir o mais urgente possível na PETROBRÁS. Pois como dizia Monteiro Lobato: “O PETRÓLEO É UMA QUESTÃO DE SOBERANIA NACIONAL”.