Publicação: 22/02/2017 03:00
O ataque à empresa de segurança Brinks no Recife, na madrugada de ontem, choca pela ousadia, pela brutalidade e pela força empregada. Todo crime merece repúdio e a devida punição, mas o que aconteceu não foi um ato como os outros - foi um ato de guerra urbana, com o emprego de farta munição, armamento pesado e - a julgar pelos depoimentos iniciais de quem estava próximo ao acontecimento - participação direta de cerca de 30 pessoas. Fecharam ruas e avenidas, entraram por um posto de gasolina e explodiram paredes de concretos da empresa. E conseguiram escapar ilesos.
A dimensão do ataque e sua organização são um indicativo claro de que o Brasil tem hoje no crime organizado um dos seus principais desafios. Nos presídios e nas ruas, os integrantes dessas organizações têm causado temor à população e desafiado as autoridades. Desafio direto, inclusive, às autoridades policiais. Faz-se urgente uma estratégia de ação que permita ao Estado enfrentá-las e cortar o seu poderio - sob risco, se assim não o fizer, de vermos atos cada vez mais brutais e desafiadores. Ontem foi uma empresa de segurança, e o objetivo era roubar - amanhã pode ser por vingança de alguma coisa ou para aterrorizar a população ou as instituições. O poder de fogo demonstrado pelos bandidos mostra o risco que representam.
Acontecimentos como o de ontem agridem, primeiramente, suas vítimas diretas, em seguida todos nós. Têm o poder ainda de disseminar na sociedade inteira a sensação de insegurança - aquela angústia de que cada cidadão está à mercê de alguma agressão a qualquer momento. Mesmo quando a situação não se encontra nesse estágio, é esta a sensação que pode se espalhar.
Daí ser necessário que os bandidos não fiquem impunes. O crime organizado é problema a ser solucionado a longo prazo; mas ataques como o de ontem cobram resposta no curto prazo. Não é possível que uma tão grande quantidade de marginais não tenha deixado rastros. Não temos dúvidas que no curso da investigação a polícia descobrirá suas identidades e chegará até eles. Isso é importante não só dada a periculosidade deles, mas também porque a impunidade é estímulo para outros criminosos. É preciso uma reação enérgica e eficaz, capaz de demonstrar que estamos sob o primado da Lei. Os participantes do ataque da madrugada de ontem não podem ficar impunes.
A dimensão do ataque e sua organização são um indicativo claro de que o Brasil tem hoje no crime organizado um dos seus principais desafios. Nos presídios e nas ruas, os integrantes dessas organizações têm causado temor à população e desafiado as autoridades. Desafio direto, inclusive, às autoridades policiais. Faz-se urgente uma estratégia de ação que permita ao Estado enfrentá-las e cortar o seu poderio - sob risco, se assim não o fizer, de vermos atos cada vez mais brutais e desafiadores. Ontem foi uma empresa de segurança, e o objetivo era roubar - amanhã pode ser por vingança de alguma coisa ou para aterrorizar a população ou as instituições. O poder de fogo demonstrado pelos bandidos mostra o risco que representam.
Acontecimentos como o de ontem agridem, primeiramente, suas vítimas diretas, em seguida todos nós. Têm o poder ainda de disseminar na sociedade inteira a sensação de insegurança - aquela angústia de que cada cidadão está à mercê de alguma agressão a qualquer momento. Mesmo quando a situação não se encontra nesse estágio, é esta a sensação que pode se espalhar.
Daí ser necessário que os bandidos não fiquem impunes. O crime organizado é problema a ser solucionado a longo prazo; mas ataques como o de ontem cobram resposta no curto prazo. Não é possível que uma tão grande quantidade de marginais não tenha deixado rastros. Não temos dúvidas que no curso da investigação a polícia descobrirá suas identidades e chegará até eles. Isso é importante não só dada a periculosidade deles, mas também porque a impunidade é estímulo para outros criminosos. É preciso uma reação enérgica e eficaz, capaz de demonstrar que estamos sob o primado da Lei. Os participantes do ataque da madrugada de ontem não podem ficar impunes.