A nação humana e o país mundial

Bartolomeu Bueno
Desembargador do TJPE e presidente da Associação Nacional dos Desembargadores

Publicação: 20/01/2018 03:00

Diferentemente do que pensa a maioria das pessoas e apesar das inúmeras guerras convencionais e tecnológicas atualmente em curso, diversas regiões do planeta em conflito ou estado de beligerância e até ameaças de guerra nuclear, creio que o mundo caminha para uma paz efetiva e duradoura.

Penso também que haverá uma revolução mundial pacífica para acabar com a extrema concentração de renda nas mãos de pouquíssimas pessoas ou famílias, e dividir de forma mais igualitária e justa os recursos do Planeta Terra, diminuindo as desigualdades sociais e a pobreza da maioria da população. Mesmo em países ricos como os Estados Unidos da América, mais de 10 milhões de pessoas dormem sem comer uma refeição no dia. Imagine no Brasil, que além de desigual e injusto é extremamente corrupto. ISTO É INACEITÁVEL!

Vamos à luta. Todos unidos pelo ideal de uma Nação Humana e de um País Mundial, igualitário e justo. Sem distinção entre africanos, asiáticos, americanos e europeus, sem diferença entre orientais ou ocidentais. Sem distinção de igreja, credo, seita ou prática religiosa. Sem preconceito político ou filosofia de vida.

O mundo hoje não comporta mais países independentes e territoriais. Países hegemônicos e imperialistas de qualquer natureza, ideologia, cor, religião, raça ou interesse econômico, a fazer guerras de acordo com seus interesses geopolíticos e econômicos. Há necessidade da criação de um País Mundial, para congregar a Nação Humana. Ao invés de fuzis, bombas, perdas de vidas e destruição. Só amor, carinho, solidariedade, construção e produção de bens que atendam às necessidades básicas e essenciais da população e principalmente de alimentos suficientes para manter toda pessoa humana com o mínimo de nutrição necessária a uma vida saudável.

Viva a Nação Humana e o País Mundial sem fronteiras, tendo como limites o horizonte infinito, interplanetário e galáctico!

A Nação Humana não terá povo com nome; o povo será único. O País Mundial não terá território demarcado; será território único. O País Mundial não terá Constituição escrita. Independentemente de regra escrita todos terão conhecimento dos seus direitos e deveres. Todos terão direito à vida com os consectários inerentes à dignidade humana.

Esse ideal, mesmo utópico, não é impossível. As gerações futuras, se não houver uma hecatombe nuclear, ou ainda se houver uma guerra nuclear, se alguém sobreviver, verá isso acontecer, ou seja, verá uma Nação Humana e um País Mundial, governado por todos e para o bem de todos.