Explorando as delícias de Pernambuco: as aventuras gastronômicas de Gomes

Sergio Aroucha
Mercadólogo, turismólogo, empresário e ex-presidente da ASTUR (Associação das Secretarias de Turismo de Pernambuco)

Publicação: 23/04/2024 03:00

Em uma ensolarada manhã de Verão, o destemido turista Gomes desembarcou em terras pernambucanas, ansioso para explorar não apenas as belezas naturais, mas também as iguarias culinárias que o estado tinha a oferecer. Armado com um apetite voraz e um senso de humor peculiar, Gomes estava determinado a provar de tudo, desde as delícias tradicionais até os pratos mais exóticos que Pernambuco tinha para oferecer.

Sua primeira parada foi em um pequeno café à beira da estrada, onde foi recebido calorosamente por uma simpática senhora com um sorriso largo e um avental manchado de tempero. Gomes, com sua curiosidade insaciável, perguntou qual era o prato local mais popular, e a resposta veio em um sotaque doce e musical: Bolo de rolo, meu querido! Você vai adorar!

Sem hesitar, Gomes mergulhou de cabeça na iguaria, maravilhado com suas camadas finas e o doce sabor de goiaba que o envolvia. “É como uma dança no meu paladar!”. Gomes estava entre mordidas, enquanto a senhora ao lado o observava com um brilho travesso nos olhos.

Em seguida, Gomes partiu em busca de algo mais substancial e encontrou-se em um restaurante familiar, onde decidiu experimentar o famoso bode guisado. Com um toque de apreensão, ele mergulhou o garfo na carne tenra e deu uma mordida corajosa. “Humm, tem um sabor... selvagem”, disse Gomes, com um sorriso torto, enquanto tentava disfarçar a expressão surpresa.

Mas foi quando Gomes se aventurou em um mercado de rua movimentado que sua verdadeira jornada gastronômica começou. Lá, ele encontrou uma infinidade de quitutes peculiares, desde buchadas de bode até tapiocas recheadas com tudo o que se pode imaginar. Com olhos brilhando de excitação, Gomes provou de tudo um pouco, deixando um rastro de migalhas e risadas por onde passava.

No final de sua jornada, barriga cheia e coração contente, Gomes percebeu que a verdadeira magia da gastronomia pernambucana não estava apenas no sabor dos pratos, mas na hospitalidade e na paixão que cada mordida continha.

Com um aceno de despedida e um sorriso satisfeito, Gomes partiu, sabendo que sua aventura gastronômica em Pernambuco seria lembrada com carinho por muitos anos vindouros. E assim, com o estômago cheio e a alma alimentada, continuou sua jornada, pronto para novas aventuras e novos sabores onde quer que os seus passos o levassem.