Publicação: 23/07/2016 03:00
O delator Luiz Augusto França, empresário do setor financeiro ligado ao “banco da propina” da Odebrecht, declarou à Procuradoria da República que um dos executivos da empreiteira tentou barrar uma possível colaboração de Antígua, paraíso fiscal no Caribe, com a força-tarefa da Lava-Jato.
Em seu termo de colaboração número 1, Augusto França declarou que apresentou o executivo Luiz Eduardo Soares, da Odebrecht, que pediu que “fosse colocado em contato com as autoridades de Antígua para que tratasse das investigações da Lava-Jato no Brasil e de eventual implicações na ilha, tendo em vista o volume das transações financeiras havidas naquele país”.
Luiz Eduardo Soares é réu em ação penal na Operação Lava-Jato sobre o “Setor de Operações Estruturadas” da empreiteira, alvo da 23ª etapa da operação. Foi a partir da Operação Acarajé que a Lava-Jato chegou ao núcleo dos pagamentos ilícitos da maior empreiteira do país.
Em Antígua ficava a sede do Antigua Overseas Bank, primeiro banco usado pela empreiteira para pagar propina no exterior, e do Meinl Bank Antígua, segunda instituição que a Odebrecht usava para os pagamentos fora do Brasil. Luiz França e seus sócios, Vinicius Borin e Marco Bilisnki, fecharam delação premiada e começaram a contar como se davam as transferências de recursos da Odebrecht fora do país por meio dos dois bancos. (AE)
Em seu termo de colaboração número 1, Augusto França declarou que apresentou o executivo Luiz Eduardo Soares, da Odebrecht, que pediu que “fosse colocado em contato com as autoridades de Antígua para que tratasse das investigações da Lava-Jato no Brasil e de eventual implicações na ilha, tendo em vista o volume das transações financeiras havidas naquele país”.
Luiz Eduardo Soares é réu em ação penal na Operação Lava-Jato sobre o “Setor de Operações Estruturadas” da empreiteira, alvo da 23ª etapa da operação. Foi a partir da Operação Acarajé que a Lava-Jato chegou ao núcleo dos pagamentos ilícitos da maior empreiteira do país.
Em Antígua ficava a sede do Antigua Overseas Bank, primeiro banco usado pela empreiteira para pagar propina no exterior, e do Meinl Bank Antígua, segunda instituição que a Odebrecht usava para os pagamentos fora do Brasil. Luiz França e seus sócios, Vinicius Borin e Marco Bilisnki, fecharam delação premiada e começaram a contar como se davam as transferências de recursos da Odebrecht fora do país por meio dos dois bancos. (AE)
Saiba mais...
Grampo poderia levar Lula à prisão