Publicação: 23/08/2016 03:00
A três dias do início do julgamento final de seu processo de impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou, na madrugada de ontem, em entrevista ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que não tem a menor intenção de renunciar ao mandato. “Não tenho a menor intenção de, em nenhum momento, renunciar. Não dou esse presente para eles”, afirmou, em referência ao grupo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), a quem chamou de “usurpador golpista”.
Embora aliados de Dilma digam que ela já dá seu impeachment como certo, a presidente afastada declarou que lutará “até o fim” para se manter no cargo. “Realisticamente, lutarei até o fim”, disse. “Jamais eu jogo a toalha”. Dilma afirmou que tem conversado com senadores e vê a possibilidade de conseguir os 28 votos para se salvar. Para ela, o grupo de Temer trabalhou para antecipar a votação final do impeachment, porque tem “medo” de alguma delação premiada que mostre o “grau de comprometimento” do governo interino.
Ela, que promete ir pessoalmente ao Senado para fazer sua defesa, afirmou ser uma pessoa “extremamente tranquila” quando enfrenta situações adversas. O julgamento final do impeachment está previsto para começar amanhã e pode se estender por cinco dias.
Dilma voltou a dizer que não cometeu nenhum crime que justifique seu impeachment, mas reconheceu que cometeu “vários erros”. “Inclusive o de não perceber que iria ser traída do jeito que fui”, afirmou. “Achei também que era possível fazer um ajuste (fiscal) rápido para sair da crise”, acrescentou. (AE)
Embora aliados de Dilma digam que ela já dá seu impeachment como certo, a presidente afastada declarou que lutará “até o fim” para se manter no cargo. “Realisticamente, lutarei até o fim”, disse. “Jamais eu jogo a toalha”. Dilma afirmou que tem conversado com senadores e vê a possibilidade de conseguir os 28 votos para se salvar. Para ela, o grupo de Temer trabalhou para antecipar a votação final do impeachment, porque tem “medo” de alguma delação premiada que mostre o “grau de comprometimento” do governo interino.
Ela, que promete ir pessoalmente ao Senado para fazer sua defesa, afirmou ser uma pessoa “extremamente tranquila” quando enfrenta situações adversas. O julgamento final do impeachment está previsto para começar amanhã e pode se estender por cinco dias.
Dilma voltou a dizer que não cometeu nenhum crime que justifique seu impeachment, mas reconheceu que cometeu “vários erros”. “Inclusive o de não perceber que iria ser traída do jeito que fui”, afirmou. “Achei também que era possível fazer um ajuste (fiscal) rápido para sair da crise”, acrescentou. (AE)
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