Conversa com o TRE-PE

Aline Moura
aline.moura@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 27/10/2016 03:00

A três dias das eleições do segundo turno, João Paulo (PT) reuniu-se, ontem, com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Antônio Carlos Alves da Silva, para pedir “um tratamento mais igual” às coligações que participam desse pleito. Ele teme que, até amanhã - prazo limite para exibição de programas de rádio e TV - as ações movidas pelo seu grupo político não sejam julgadas. O petista frisa que houve mais celeridade para  apreciar ações impetradas pela campanha do atual prefeito, Geraldo Julio (PSB).

João Paulo se refere especialmente a dois programas eleitorais, um na noite do dia 12 de outubro e outro na manhã do dia 13, que foram retirados do ar pelo TRE. O jurídico de sua campanha entrou com recurso, mas ainda não foi apreciado e julgado pelo pleno do tribunal. Na conversa com o presidente, ele também se disse preocupado com a boca de urna na véspera e no dia da eleição.

“Há um tratamento diferenciado em relação às nossas ações e às ações do PSB. As ações do PSB são julgadas de forma imediata”, declarou, para depois acrescentar. “O outro elemento é o assédio, a boca de urna. Já presenciamos no primeiro turno, diversas tendas, infraestrutura, e nós queremos coibir esses excessos no segundo turno”, disse ele, após participar de um ato onde se reuniu com o grupo Renascer, formado por idosos, no Jordão Alto.

O candidato destacou ainda não estar preocupado com as ações que o ministro da Educação, Mendonça Filho, prometeu ingressar contra ele na Justiça Eleitoral e na Justiça comum, por considerar que lhe foram desferidos “ataques mentirosos” no guia eleitoral petista. Segundo João Paulo, o gesto mostra como Mendonça é “intolerante” e não sabe conviver com as críticas.