Marisa Gibson
marisa.gibson@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/02/2017 03:00
Temer, Maia e o PSB
Nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados escolhe seu novo presidente, que atrai todas as atenções do país. Nessa disputa acirrada, que envolve quatro candidatos assumidos, paira o imponderável, que parece ser o lema de 2017. Apontado para ganhar no primeiro turno, Rodrigo Maia (DEM/RJ) concorre à reeleição depois de um mandato tampão, em que conquistou aliados em quase todos os partidos. Ele é a aposta do presidente Michel Temer (PMDB). Logo, sua derrota evidenciará fragilidade do Palácio do Planalto, e com um agravante: o presidente da Câmara, no caso deste governo, é o primeiro na linha da sucessão, e o PMDB não há de querer qualquer um para uma eventual substituição de Temer, num ano que começa tão intempestuoso. Mas, como poder é poder, o deputado Julio Delgado (PSB/MG) engoliu corda de um grupo e lançou sua candidatura para presidente da Câmara, embora o seu partido já tivesse decidido que não concorreria ao cargo. Na terça-feira, à noite, após a derrota de Tadeu Alencar pela liderança do PSB na Casa, Júlio Delgado jantou com três socialistas pernambucanos socialistas: Danilo Cabral, Felipe Carreras e o próprio Tadeu. Foram feitas muitas conjecturas sobre a conduta do chamado grupo orgânico do partido, representado pelos 14 votos recebidos por Tadeu, ficando uma proposta para degustação: o grupo adotará um posicionamento mais crítico ao governo Temer, considerando que o outro lado do PSB é governista até alma? Esse dúvida, porém, não reflete na disputa pela presidência da Casa. Tadeu, por exemplo, já declarou o voto a favor de Maia. “Afinal, Júlio chegou tarde demais, embora ele espere levar a eleição para o segundo turno”. Também estão no páreo Rogério Rosso (PSD/DF), Jovair Arantes (PTB/GO) e André Figueiredo (PDT/CE), podendo ainda surgir outros nomes ou desistências.
Ecos
Sobre a suposta traição de João Fernando Coutinho, que não teria votado em Tadeu Alencar para líder do PSB na Câmara dos Deputados, um socialista não esconde sua revolta: “Ele não poderia ter feito isso, pois o governador Paulo Câmara foi quem mais ajudou a eleição do pai dele, Eduardo Coutinho, para prefeito de Água Preta”.
Lá e lô
Tem deputados jurando que Heráclito Fortes, que fez um discurso dizendo que seu coração era 40% pernambucano, não votou em Tadeu Alencar mas em Tereza Cristina, que ficou com os 60% do coração dele. Outros asseguram que ele não traiu.
Velha lição
Mesmo derrotado Tadeu Alencar considerou a campanha muito estimulante e que a sua colega de partidoTereza Cristina “foi muito elegante”, e concluiu: “Perdi porque faltaram votos, como dizia dr. Miguel Arraes”.
Meio a meio
No meio político se tem como certa a candidatura do vice-governador Raul Henry (PMDB) a deputado federal. Mas o que se ouve pelos corredores oficiais é que o desejo de Paulo Câmara é ter Raul e Jarbas na chapa de 2018, quando tentará a reeeleição. A outra vaga do Senado pode até ficar com o PSB.
Reação
“A oposição faz qualquer coisa para ter Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao seu lado” , reage um governista diante da especulação de que grupos oposicionistas já teriam disponibilizado, assim como fez o governador Paulo Câmara (PSB), uma das vagas do Senado para o peemedebista.
Desejo
André de Paula (PSD) tem dito em entrevistas que a chapa governista de 2018 deve ter representantes de quatro partidos. As más línguas, no entanto, alertam que o deputado federal gostaria de ser convocado para ocupar a vice ao lado de Paulo.
Agricultura
O deputado Claudiano Martins Filho (PP) foi escolhido para presidir a Comissão de Agricultura da Assembleia, após reunião com o líder do governo, Isaltino Nascimento. A definição foi baseada no princípio da proporcionalidade e no interessse de cada bancada, ressaltou Isaltino.
Liderança
Romero Albuquerque vai assumir a liderança do PP na Câmara municipal do Recife. O partido tem, além dele, mais dois vereadores no Legislativo: Michele Collins, Chico Kiko.
Nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados escolhe seu novo presidente, que atrai todas as atenções do país. Nessa disputa acirrada, que envolve quatro candidatos assumidos, paira o imponderável, que parece ser o lema de 2017. Apontado para ganhar no primeiro turno, Rodrigo Maia (DEM/RJ) concorre à reeleição depois de um mandato tampão, em que conquistou aliados em quase todos os partidos. Ele é a aposta do presidente Michel Temer (PMDB). Logo, sua derrota evidenciará fragilidade do Palácio do Planalto, e com um agravante: o presidente da Câmara, no caso deste governo, é o primeiro na linha da sucessão, e o PMDB não há de querer qualquer um para uma eventual substituição de Temer, num ano que começa tão intempestuoso. Mas, como poder é poder, o deputado Julio Delgado (PSB/MG) engoliu corda de um grupo e lançou sua candidatura para presidente da Câmara, embora o seu partido já tivesse decidido que não concorreria ao cargo. Na terça-feira, à noite, após a derrota de Tadeu Alencar pela liderança do PSB na Casa, Júlio Delgado jantou com três socialistas pernambucanos socialistas: Danilo Cabral, Felipe Carreras e o próprio Tadeu. Foram feitas muitas conjecturas sobre a conduta do chamado grupo orgânico do partido, representado pelos 14 votos recebidos por Tadeu, ficando uma proposta para degustação: o grupo adotará um posicionamento mais crítico ao governo Temer, considerando que o outro lado do PSB é governista até alma? Esse dúvida, porém, não reflete na disputa pela presidência da Casa. Tadeu, por exemplo, já declarou o voto a favor de Maia. “Afinal, Júlio chegou tarde demais, embora ele espere levar a eleição para o segundo turno”. Também estão no páreo Rogério Rosso (PSD/DF), Jovair Arantes (PTB/GO) e André Figueiredo (PDT/CE), podendo ainda surgir outros nomes ou desistências.
Ecos
Sobre a suposta traição de João Fernando Coutinho, que não teria votado em Tadeu Alencar para líder do PSB na Câmara dos Deputados, um socialista não esconde sua revolta: “Ele não poderia ter feito isso, pois o governador Paulo Câmara foi quem mais ajudou a eleição do pai dele, Eduardo Coutinho, para prefeito de Água Preta”.
Lá e lô
Tem deputados jurando que Heráclito Fortes, que fez um discurso dizendo que seu coração era 40% pernambucano, não votou em Tadeu Alencar mas em Tereza Cristina, que ficou com os 60% do coração dele. Outros asseguram que ele não traiu.
Velha lição
Mesmo derrotado Tadeu Alencar considerou a campanha muito estimulante e que a sua colega de partidoTereza Cristina “foi muito elegante”, e concluiu: “Perdi porque faltaram votos, como dizia dr. Miguel Arraes”.
Meio a meio
No meio político se tem como certa a candidatura do vice-governador Raul Henry (PMDB) a deputado federal. Mas o que se ouve pelos corredores oficiais é que o desejo de Paulo Câmara é ter Raul e Jarbas na chapa de 2018, quando tentará a reeeleição. A outra vaga do Senado pode até ficar com o PSB.
Reação
“A oposição faz qualquer coisa para ter Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao seu lado” , reage um governista diante da especulação de que grupos oposicionistas já teriam disponibilizado, assim como fez o governador Paulo Câmara (PSB), uma das vagas do Senado para o peemedebista.
Desejo
André de Paula (PSD) tem dito em entrevistas que a chapa governista de 2018 deve ter representantes de quatro partidos. As más línguas, no entanto, alertam que o deputado federal gostaria de ser convocado para ocupar a vice ao lado de Paulo.
Agricultura
O deputado Claudiano Martins Filho (PP) foi escolhido para presidir a Comissão de Agricultura da Assembleia, após reunião com o líder do governo, Isaltino Nascimento. A definição foi baseada no princípio da proporcionalidade e no interessse de cada bancada, ressaltou Isaltino.
Liderança
Romero Albuquerque vai assumir a liderança do PP na Câmara municipal do Recife. O partido tem, além dele, mais dois vereadores no Legislativo: Michele Collins, Chico Kiko.