EDUCAçãO » Orientação do Banco Mundial

Publicação: 16/08/2017 03:00

Direcionado para o público que começa a dar os primeiros passos na vida escolar, a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) lançou este ano o Programa Brinqueducar, que consiste na distribuição de livros infantis, jogos educativos e implantação de brinquedos em parquinhos para crianças de berçário até os cinco anos de idade matriculadas nas creches e escolas-creches da rede municipal de ensino. Hoje, o secretário municipal de Educação, Alexandre Rebêlo, recebe a representante do Banco Mundial, Beatriz Ferraz, doutora em Educação e consultora da Fundação Maria Cecília Vidigal, para discutir o programa. Alexandre Rebêlo e o secretário executivo de Educação, Rogério Morais, foram recebidos, na última segunda-feira, pelo vice-presidente do Diario, Maurício Rands.

A PCR tem 17 mil alunos do período pré-escolar e conta com 235 unidades de ensino. O investimento deste programa foi de R$ 7,6 milhões dos cofres municipais. A representante do Banco Mundial vai orientar a Prefeitura do Recife sobre a melhor maneira de incentivar os pequenos a interagir com o material distribuído, já que é na primeira infância que as crianças devem receber os primeiros estímulos para o aprendizado. O programa visa promover o raciocínio lógico, desenvolver os aspectos psicomotores, a percepção visual e auditiva, além de coordenação motora dos alunos.

De acordo com o secretário de Educação, numa segunda etapa, a PCR pretende ampliar o público, estendendo o programa para as crianças que não estão nas creches, mas fazem parte do Programa Mãe Coruja, do governo do estado. “Se na primeira infância a criança tiver limitações de estímulo, depois fica tudo mais difícil. No Brinqueducar os livros e os brinquedos estimulam a capacidade cognitiva, preparando as crianças para aprender brincando na fase da vida em que o desenvolvimento deve ser mais estimulado”, explicou o secretário.

A prefeitura lançou também este ano o Programa OndaTec voltado para estimular os estudantes do 9º ano (ensino fundamental) a fazer concurso para as escolas técnicas estaduais, federais e unidades Sesc/Senai. Os alunos têm acesso à plataforma de ensino virtual para auxiliar no aprendizado e orientações de exercícios, além de aulas de português e matemática, quinzenalmente, nas próprias escolas técnicas. Dos 2.200 alunos da rede, 1.200 aderiram ao programa. Também foi criado a função de estudante monitor para estimular os alunos a estudar e participar da seleção. 79 alunos com faixa etária de 14 anos fazem parte dessa rede de ajuda no ensino. “Os alunos se sentem motivados e mudou completamente a visão de mundo deles a partir dessa iniciativa”, afirmou Rebêlo.

A prefeitura também oferece outros programas para incentivar o ensino, a exemplo do PróLer, voltado para garantir a alfabetização do aluno, a Olimpíadas de Jogos Escolares, além de cursos de robótica.