Publicação: 11/10/2017 03:00
Amigos, familiares e autoridades políticas do estado despediram-se, na tarde de ontem, do médico e professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Jayme Jemil Asfora. Ele faleceu na noite da última segunda-feira, aos 86 anos, de causas naturais, e foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro. Reconhecido pela contribuição à área de hematologia, Jayme era casado com Helena Asfora e pai do vereador do Recife e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Jayme Asfora Filho (PMDB). Além de Jayme Filho, o médico deixa também os filhos Rafaella e Leonardo.
Em um comunicado na sua página oficial no Facebook, o vereador ressaltou que o pai estava cercado de toda a família no momento da morte, “numa passagem leve e digna”. “As lágrimas e um agradecimento muito profundo a Deus são as legendas de um filme que roda sem parar na minha cabeça”, afirmou, lembrando ainda dos bons momentos vividos ao lado do pai. “Ele me levando para os jogos do Náutico nos Aflitos, às missas na Igreja do Salesiano, seu consultório, as brincadeiras com todos, a preparação do meu trabalho para a feira de ciências do colégio justamente sobre doenças do sangue, os passeios e seu Dodge amarelo, seu beijo, seu abraço…”.
Autoridades políticas como o governador do estado, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, estiveram no local. Coube ao padre José Roberto França fazer a missa de corpo presente. Durante a celebração, o religioso ressaltou que a morte é um processo natural. “Jayme constriu um legado e sua missão está cumprida. Ficam as lembranças do pai, avô e amigo. Os valores deixados por ele serão transmitidos para os filhos e netos e continuarão a ser propagados. Cabe à família permanecer firme na fé, guardando tudo o que ele ensinou”, disse.
Formado pela UFPE em 1960, Jayme fez especialização em hematologia em São Paulo, no serviço do professor Michel Abu-Jambra, voltando ao Recife para assumir, em 1963, a coordenação do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Fez livre-docência e doutorado. No Instituto de Antibióticos do hospital, realizou experimentações com drogas antileucêmicas. Publicou vários trabalhos científicos, com dois deles constando nos Anais do Congresso Internacional de Hematologia em 1978, em Paris.
O médico também foi um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Hematologia. Ministrou cursos de atualização para médicos e doutorandos em várias capitais do Nordeste. Suas atividades de ensino o levaram à condição de professor adjunto de medicina clínica da UFPE e professor adjunto do Departamento de Antibióticos. Foi também membro da Comissão Estadual de Revisão do Código de Ética Médica entre 2007 e 2009. Agraciado com a medalha por serviços prestados à UFPE, foi professor homenageado por concluintes do curso médico em 1965, 1973 e 1974.
Em um comunicado na sua página oficial no Facebook, o vereador ressaltou que o pai estava cercado de toda a família no momento da morte, “numa passagem leve e digna”. “As lágrimas e um agradecimento muito profundo a Deus são as legendas de um filme que roda sem parar na minha cabeça”, afirmou, lembrando ainda dos bons momentos vividos ao lado do pai. “Ele me levando para os jogos do Náutico nos Aflitos, às missas na Igreja do Salesiano, seu consultório, as brincadeiras com todos, a preparação do meu trabalho para a feira de ciências do colégio justamente sobre doenças do sangue, os passeios e seu Dodge amarelo, seu beijo, seu abraço…”.
Autoridades políticas como o governador do estado, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, estiveram no local. Coube ao padre José Roberto França fazer a missa de corpo presente. Durante a celebração, o religioso ressaltou que a morte é um processo natural. “Jayme constriu um legado e sua missão está cumprida. Ficam as lembranças do pai, avô e amigo. Os valores deixados por ele serão transmitidos para os filhos e netos e continuarão a ser propagados. Cabe à família permanecer firme na fé, guardando tudo o que ele ensinou”, disse.
Formado pela UFPE em 1960, Jayme fez especialização em hematologia em São Paulo, no serviço do professor Michel Abu-Jambra, voltando ao Recife para assumir, em 1963, a coordenação do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Fez livre-docência e doutorado. No Instituto de Antibióticos do hospital, realizou experimentações com drogas antileucêmicas. Publicou vários trabalhos científicos, com dois deles constando nos Anais do Congresso Internacional de Hematologia em 1978, em Paris.
O médico também foi um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Hematologia. Ministrou cursos de atualização para médicos e doutorandos em várias capitais do Nordeste. Suas atividades de ensino o levaram à condição de professor adjunto de medicina clínica da UFPE e professor adjunto do Departamento de Antibióticos. Foi também membro da Comissão Estadual de Revisão do Código de Ética Médica entre 2007 e 2009. Agraciado com a medalha por serviços prestados à UFPE, foi professor homenageado por concluintes do curso médico em 1965, 1973 e 1974.