Todas as 'armas' para barrar denúncia

Publicação: 20/10/2017 03:00

Para barrar a segunda denúncia que tramita contra ele na Câmara, o presidente Michel Temer chamará reforço ao plenário da Casa: exonerará hoje oito de seus ministros que possuem mandato de deputado federal para que eles votem a seu favor na semana que vem. Os únicos que não sairão dos cargos são Ricardo Barros (Saúde) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social). Na prática, o governo contará com dez ministros, já que Raul Jungmann (Defesa) e Fernando Bezerra Coelho (Minas e Energia) já foram exonerados para a votação da CCJ da Câmara, que ocorreu na, com vitória do presidente por 39 votos a 26.

Já a exoneração de Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Mendonça Filho (DEM-PE), Marx Beltrão (PMDB-AL), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Bruno Araújo (PSDB-PE), Sarney Filho (PV-MA), Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e Maurício Quintella (PR-AL) sairá no Diário Oficial da União de hoje.

A votação da denúncia contra Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) no plenário da Câmara está marcada para quarta-feira.

FELIPÃO
O técnico Felipão vai esperar para ver a campanha que o governo federal promete lançar nos próximos dias nas redes sociais, comparando-o com a presidente cassada Dilma Rousseff, para avaliar o conteúdo da peça. Caso entenda que sua imagem está sendo arranhada, pretende processar a União. “Se a campanha usar o nome do treinador, ou sua imagem, de forma pejorativa, ele responderá pública e judicialmente contra o governo Temer”, informou a assessoria do treinador.

A campanha será inspirada na derrota do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1, na Copa do Mundo de 2014 e destacará a reviravolta do time depois da mudança de comando. Dilma será comparada a Felipão. Já Temer, a Tite, atual técnico do Brasil. As peças ainda vão mostrar obras paradas que Temer herdou pós-impeachment (Da redação com Agência Estado)