Leonardo Malafaia
Especial para o Diario
leonardo.malafaia@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 22/02/2018 03:00
A vereadora mais votada do Recife e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, Michele Collins (PP), foi alvo de mais um protesto, motivado pela polêmica envolvendo a vereadora e declarações consideradas ofensivas contra Iemanjá. Ontem, durante o ato, 12 lideranças de terreiros de Pernambuco, representantes de diversas nações de candomblé e religiões cristãs, reuniram-se para cobrar uma audiência pública e o afastamento de Michele do comando da Comissão. A vereadora, porém, não vem comparacendo às sessões da Casa.
De acordo com Francisco Neto, assessor de comunicação da Rede ACTP, “o ato foi provocado e pensado para apresentar, em todos os gabinetes, uma carta de repúdio e um abaixo-assinado solicitando uma reunião com a Casa tratando sobre diversidade religiosa”. “O povo de Matriz Africana não está mais aguentando as ações dela, são ações contínuas, toda vez pede desculpas e fica por isso mesmo. Dessa vez o nosso povo não aturou”, disse.
“Vamos dar continuidade às denúncias. O Ministério Público já foi acionado e marcou com a vereadora para o dia 2 de março para depor. E enquanto houver o uso do nome de Jesus para a violência, nós lá estaremos”, acrescentou Francisco.
O conceito de união entre as religiões e combate ao preconceito também foi defendido pelo diácono da Igreja Síria Ortodoxa de Antioquia, Carlos Beethoven. “Aqui vemos um grupo cristão que persegue e de certa forma vem impor sua fé ao outro. Cristo não impõe, ele dá liberdade para cada um”, registrou. Ainda segundo ele, é importante também entender e aceitar que o Brasil é um país laico.
De acordo com informações da Rede ACTP, o grupo não foi recebido por Michele Collins ou outra pessoa do seu gabinete. Ao longo da semana, a vereadora não tem comparecido às reuniões solenes na Casa de José Mariano. No painel de presença, instalado na tribuna, o nome da vereadora está registrado como “falta justificada”.
Procurada, a vereadora limitou-se a responder, por meio de nota oficial, emitida pela assessoria de imprensa, que sua “assessoria jurídica recebeu a notificação do MPPE, na última segunda-feira, e dará a resposta oportunamente através dos meios legais”.
De acordo com Francisco Neto, assessor de comunicação da Rede ACTP, “o ato foi provocado e pensado para apresentar, em todos os gabinetes, uma carta de repúdio e um abaixo-assinado solicitando uma reunião com a Casa tratando sobre diversidade religiosa”. “O povo de Matriz Africana não está mais aguentando as ações dela, são ações contínuas, toda vez pede desculpas e fica por isso mesmo. Dessa vez o nosso povo não aturou”, disse.
“Vamos dar continuidade às denúncias. O Ministério Público já foi acionado e marcou com a vereadora para o dia 2 de março para depor. E enquanto houver o uso do nome de Jesus para a violência, nós lá estaremos”, acrescentou Francisco.
O conceito de união entre as religiões e combate ao preconceito também foi defendido pelo diácono da Igreja Síria Ortodoxa de Antioquia, Carlos Beethoven. “Aqui vemos um grupo cristão que persegue e de certa forma vem impor sua fé ao outro. Cristo não impõe, ele dá liberdade para cada um”, registrou. Ainda segundo ele, é importante também entender e aceitar que o Brasil é um país laico.
De acordo com informações da Rede ACTP, o grupo não foi recebido por Michele Collins ou outra pessoa do seu gabinete. Ao longo da semana, a vereadora não tem comparecido às reuniões solenes na Casa de José Mariano. No painel de presença, instalado na tribuna, o nome da vereadora está registrado como “falta justificada”.
Procurada, a vereadora limitou-se a responder, por meio de nota oficial, emitida pela assessoria de imprensa, que sua “assessoria jurídica recebeu a notificação do MPPE, na última segunda-feira, e dará a resposta oportunamente através dos meios legais”.